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Analista diz que insatisfação com o PT e erro na campanha derrotaram Nelson Pelegrino em Salvador

Tribuna da Bahia

O clima de euforia nas ruas de Salvador na noite de domingo (28/10), após a divulgação do resultado das eleições, lembrou uma Salvador de outros tempos.

A vitória do candidato ACM Neto por 53,6% dos votos contra os 46,3% atribuídos a Nelson Pelegrino, mesmo com todo o apoio dado ao candidato petista pela presidente do Brasil Dilma Roussef e pelo governador do estado Jaques Wagner, mostrou a insatisfação dos soteropolitanos com a gestão do partido que já representou a maior força de oposição política no país, pelo menos é o que apontam os especialistas.

Para o cientista político e professor de história e sociologia Elísio Brasileiro, os votos conquistados por ACM Neto foram resultado de uma série de fatores, entre eles o discurso de campanha petista focado apenas na parceria com o estado e com o governo federal, que, segundo ele, é uma garantia que todo candidato possui, independente do anúncio nas propagandas.

“Acredito que o PT e o candidato tenham utilizado uma estratégia equivocada na campanha, preso no apadrinhamento, esquecendo do discurso propositivo”, opinou. Ainda segundo ele, o mau desempenho do candidato petista nos debates televisivos também contribuiu para a derrota nas urnas. “Nos debates, ACM Neto sempre saía na frente em relação às propostas de Salvador”, pontuou.

A derrota do PT em Salvador não representa necessariamente o ressurgimento do carlismo, mas sim o declínio do Partido dos Trabalhadores, após sucessivos desgastes públicos em nível estadual, como a greve da polícia e dos professores, e, em menor proporção, em nível federal, com o escândalo do mensalão, segundo o especialista.

“A falta de negociação do governo com os movimentos grevistas que aconteceram este ano, na minha opinião, foi determinante para a derrota do candidato Nelson Pelegrino”, explicou, ressaltando que nas eleições do segundo turno em Salvador, “não houve vitória do carlismo, houve a derrota do petismo”.

De acordo com Brasileiro, o julgamento do mensalão não teve grandes reflexos no resultado nas urnas, mas a derrota de Pelegrino pode ser atribuída ao desgaste do governo estadual causado pela greve dos policiais, em fevereiro deste ano, e dos professores, que ficaram mais de cem dias fora das salas de aula. “Esta foi a eleição da rejeição, por isso o novo prefeito terá que demonstrar muita capacidade técnica para resolver os problemas da cidade”, advertiu o especialista.

Segundo ele, o prefeito do DEM terá que fazer um governo aberto e democrático que coloque os interesses da cidade em primeiro lugar. “Enaltecer a discurso do avô não será o melhor caminho para conquistar os soteropolitanos, que querem mesmo é avanços efetivos na cidade”. O professor acredita ainda que a derrota petista pode se repetir em 2014, caso o partido não mude o método de gestão. “Se o PT não aprender a lição agora, terá uma derrota muito maior nas eleições para o governo do estado”, adiantou.

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