Ascom | Uesb
As pessoas com deficiência têm direito a equipamentos especiais a uma hora a mais em cada dia de prova.
Alana Sheila Silva Santos (foto abaixo), deficiente visual desde os cinco anos de idade, chega cedo ao Centro Integrado de Educação Navarro de Brito, no município de Vitória da Conquista, local onde faz o Vestibular 2013 da Uesb, para o curso de Psicologia.
Sempre acompanhada de sua mãe, dona Maria Vitória da Silva Santos, a conquistense de 32 anos é uma das 20 pessoas com deficiência que estão fazendo o processo seletivo da Universidade e contam com todo o suporte necessário para a realização das provas.
A Redação, Alana faz em braile na folha de rascunho. Em seguida, após concluído, o ledor das provas transcreve o texto para a folha definitiva. Na hora de escrever o nome na folha de respostas, a vestibulanda utiliza um instrumento chamado assinador, que lhe permite escrever no campo exato destinado à assinatura. Para Alana Santos, um suporte que permite aos deficientes uma completa integração no âmbito educacional. “Eu acredito que a nossa independência está justamente nisso. Já foi o tempo em que a pessoa com algum tipo de limitação não podia fazer nada, não podia ter uma vida acadêmica e social”, opina.
No campus de Jequié, a acessibilidade no Vestibular da Uesb atraiu uma candidata que veio de longe e pretende cursar Medicina na Instituição. “É uma chance de eu poder conseguir o meu objetivo, o meu sonho, através de um direito que é meu. A Uesb é uma das poucas universidades que estão me dando esse apoio”, destaca Syssi Oliveira Lara (foto 3), de 20 anos, também deficiente visual, que veio de Belo Horizonte acompanhada pelos pais. “A Universidade faz o processo de inclusão para pessoas deficientes, que nem na lei de cotas tem”, acrescenta dona Sônia Lopes de Oliveira Lara, mãe de Syssi.
As pessoas com deficiência têm direito a uma hora a mais em cada dia de prova. O ledor, a máquina de braile, o assinador, o caderno de provas em tamanho maior, utilizado por deficientes visuais que não chegam a ser cegos, como é o caso de Syssi Lara, são apenas alguns dos recursos fornecidos pela Uesb para todos os tipos de deficiência, não só por ocasião do Vestibular. A Universidade conta com um amplo programa de acessibilidade, desenvolvido nos três campi, através do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão para Pessoas com Deficiência (Naipd). “A gente já tem na Uesb, de fato, todo um conjunto de serviços voltados para políticas afirmativas e de inclusão. A Universidade está cada vez mais próxima de uma política voltada para a aceitabilidade das diferenças, da compreensão das dificuldades das pessoas”, salienta o professor Luiz Artur Cestari, pró-reitor de Graduação da Uesb.
















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