O Globo
Música, que já circulava com sucesso pela internet, estreiou nas rádios no mesmo dia do massacre onde 20 crianças e 6 adultos morreram nos EUA. Letra obrigou emissoras a suspenderem execução. Ke$ha revelou que não queria gravar “Die Young” e que foi obrigada pela gravadora.
As rádios americanas começaram a ignorar “Die young” (“Morra jovem”, em tradução livre – ouça música e veja letra), novo single da cantora Ke$ha, após o massacre que aconteceu na sexta-feira (14) em Newtown, no estado americano de Connecticut, quando um atirador abriu fogo contra várias crianças em uma escola, deixando 26 mortos. De acordo com o TMZ, a canção estreou nas rádios do país em terceiro lugar na sexta-feira, alcançando 167 milhões de ouvintes ao redor dos Estados Unidos. No dia seguinte, o número total caiu em 3 milhões.
Por fim, no domingo, 148 milhões de pessoas estavam ouvindo o single, uma queda muito grande em tão pouco tempo, segundo um especialista do site. De acordo com ele, a última vez que algo do tipo aconteceu foi quando as músicas do Dixie Chicks foram banidas das rádios após elas criticarem o então presidente americano George W. Bush.
Cantora diz que “entende” e que nunca gostou de “Die Young”
Na noite desta terça-feira, 18, Ke$ha usou sua página no Twitter para comentar a queda nas paradas da música “Die Young” (“Morrer jovem”, em português), de seu último álbum, “Warrior”. “Eu entendo. Eu tive o meu próprio problema com “Die Young” por este motivo. Eu não queria cantar aquela letra, mas fui forçada. Então, peço muitas desculpas para qualquer pessoa que tenha sido afetada por essa tragédia. E eu entendo porque minha música é agora inadequada. As palavras não podem expressar…”, escreveu a cantora no microblog.
Miley Cyrus também usou o Twitter para mandar uma mensagem de apoio a Ke$ha: “Não seja tão dura com você mesma. E só para lembrar: é sempre bom ouvir a sua música”. De acordo com o site “TMZ”, a nova música de Ke$ha, “Die Young” (atingiu apenas 3 milhões de ouvintes nas rádios do país no sábado, 15, um dia após o massacre em uma escola de Newtown, nos Estados Unidos, que fez 26 vítimas, dentre elas, 20 crianças. Na sexta, antes da tragédia, o número de ouvintes chegava a 167 milhões. Segundo o “TMZ”, aos poucos a música também parou de ser tocada nas rádios, retornando à normalidade apenas na segunda.

















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