O Dia
Leandro Sapucahy ganhou visibilidade ao integrar o elenco fixo do ‘Esquenta’, programa que faz sucesso na grade da Globo, comandado por Regina Casé. E, junto com o sucesso, vieram os pedidos. Por onde passa, sempre tem alguém querendo lhe entregar um CD ou pedindo uma chance de aparecer no dominical.
Mas Leandro explica que decidir quem se apresenta na atração não depende dele. “Até inimigo me pede pra entrar no ‘Esquenta’, mas não tenho essa força de decisão. É uma equipe inteira”, explica ele, que vai passar o Ano Novo trabalhando em uma festa. A ceia, pelo jeito, vai ser na van.
É muita gente pedindo a você para se apresentar no ‘Esquenta’?
Até tem, mas eu não tenho esse poder de decisão. Existe um núcleo de pesquisa no ‘Esquenta’ que fica de olho no que está acontecendo. Minha parte diz respeito mais à banda fixa do programa e ao ensaio dos artistas que se apresentam. A gente ensaia às segundas, inclusive as músicas que a Regina (Casé) vai pedir. Mas às vezes ela pede o que a gente não ensaiou também (risos).
Mas você é uma das pessoas mais conhecidas do programa. Ninguém te entrega CDs?
As pessoas me entregam trabalhos, sim. Ao Arlindo (Cruz), que é fixo no programa, também. A gente entrega para o pessoal da Regina para ver o que acontece. A Regina gosta sempre de levar quem ainda não teve a oportunidade de aparecer na TV.
Tem algum lugar reservado para os amigos?
Até inimigo me pede pra entrar no ‘Esquenta’, mas não tenho essa força de decisão. É uma equipe inteira, que tem a filha da Regina (Benedita) como integrante.
Quais são seus projetos?
Vou entrar em estúdio com o Diogo Nogueira depois do Carnaval. Ele vai gravar um disco com um samba tradicional, romântico.
Você se sente mais à vontade cantando ou fazendo produção?
Minha carreira de intérprete é nova, de 2006. Já trabalhava como percussionista do Marcelo D2. Ainda hoje sou mais produtor do que intérprete. Tenho mais segurança como produtor, mas estou muito feliz por ter sido premiado com o convite para participar do DVD do Zeca. Ele é meu ídolo! Acho que agora as duas carreiras (cantor e produtor) quase se equiparam.
Você trabalha com várias pessoas da sua família?
Você mesmo tem que cuidar das suas coisas. É um conselho que recebi da própria Ivete (Sangalo). Você joga tudo nas mãos de um empresário e, de repente, ele muda de artista e te deixa na mão. Meu irmão é do financeiro, minha irmã mais velha é da assessoria de imprensa, minha outra irmã é percussionista, meu filho (Leo, de 15 anos) está começando a produzir… e assim vai!
O Sapucapeta mudou pra Baile do Sapuca?
A gente mudou por conta de um pouco de rejeição ao nome. Eu tinha uma sociedade com a (estilista) Isabela Capeto, daí juntamos meu Sapucahy com o Capeto dela. Trabalhamos com esse nome por três anos. Aí, ela alugou a marca dela e depois desfizemos a sociedade. Num dos bailes, no Carnaval desse ano, eu vi que estava todo mundo falando abreviado, “baile do sapuca”. Aproveitamos o gancho e mudamos.
E como está a agenda do Sapuca?
O baile do Sapuca vai se expandir para outros estados do Brasil. E agora o Sapuca é contratado da Sony. Estou muito feliz com isso!
Sua família é do samba?
Minha mãe me apresentou João Nogueira, Zeca Pagodinho, Fundo de Quintal, Alcione e outros grandes sambistas. Ela canta muito bem, mas não se profissionalizou. Em março, ela vai fazer um show durante as bodas de ouro com meu pai. E deve gravar um disco com os sambas que ela gosta também.
Você teve um AVC (Acidente Vascular Cerebral)? Quando foi?
Acho que foi em 2002. Eu estava produzindo o primeiro DVD do Sorriso Maroto (o DVD é de 2005). Não chegou a ser um AVC, foi uma paralisação do sistema nervoso em decorrência de estresse. Eu gravava dia e noite sem parar, tinha aquela ansiedade de mostrar serviço, às vezes não sentia nem o gosto da comida. Hoje, tem hora de trabalho e hora de prazer. Jogo futevôlei todo dia antes do trabalho, menos segunda-feira, pra também não me chamarem de vagabundo (risos).
Você é casado, né? Não rola ciúme com o assédio?
Sou casado há quatro anos com a Alessandra. O assédio aumentou muito por conta da televisão. Minha mulher não é sangue de barata, mas ela entende que estou muito exposto.
As mulheres se atiram?
Hoje em dia as mulheres são muito seguras para tomar uma iniciativa, mas a gente vai escorregando daqui e dali, finge que não está entendendo o papo e vai embora (risos).
Conta como vai ser o seu Réveillon?
Sempre passei trabalhando. Imagina agora que me descobriram? Não fico um dia sem tocar. Vou tocar às 21h na Barra e depois vou para uma festa no Hotel Royal Tulip, em São Conrado. Vou tocar à 1h lá. A ceia vai ser dentro da van mesmo, de um lugar para o outro.
E que prato não pode faltar na sua ceia?
No Réveillon, é mais o churrasco no dia seguinte, com piscina, música alta. O mais bacana ficou para o Natal. Ganhei uma cesta bacana da Globo. Nem precisei comprar muita coisa, ficou até mais gostoso de graça (risos)!
















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