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Falta d’água já atinge bairros de Salvador e cidades do litoral norte

fonte_atarde_3A Tarde

Embasa reconhece que não possui infraestrutura para atender à alta demanda.

Moradores e veranistas  do litoral norte vêm enfrentando o verão sem água nas torneiras. Em algumas localidades como Arembepe e Barra do Jacuípe, o fornecimento é irregular e a solução encontrada é a construção de reservatórios e poços artesianos. O casal de  aposentados João Américo e Dária Rosalina Valadares enfrenta a cada dois dias a falta d’água na casa em que mora em Arembepe, a 30 quilômetros da capital.

No entanto, o reservatório e a bomba garantem o abastecimento. Embora a piscina esteja cheia, a grama seca e o chuveirão desativado denunciam o  desabastecimento enfrentado. “Mesmo nos dias que vem, a água é  fraca. Nós temos bomba para abastecer o tanque, mas minha irmã não e vem sempre encher os baldes por aqui”, conta Dária.

A Embasa reconhece que não possui infraestrutura para atender à alta demanda no litoral norte e declara  que já há um projeto de ampliação da rede aguardando a liberação de recurso para a implementação. Com a chegada do verão, o consumo de água aumenta aproximadamente 20%. Para atender à demanda, a Embasa investiu R$ 74,3 milhões em quatro serviços de ampliação. As obras devem incrementar em 30% a oferta, mas o término só está previsto para junho. Incluem a duplicação  dos reservatórios de Águas Claras, da adutora principal de água tratada e da adutora de água bruta da Barragem Joanes II, além da ampliação da estação principal de tratamento.

Capital

Desde meados de dezembro, os moradores de parte de Salvador,  nas proximidades da Avenida Paralela, não contam com água na torneira. Mesmo a Embasa afirmando que apenas 0,08% das reclamações foram oriundas da área, os moradores de Boca da Mata chegaram a queimar pneus em cinco pontos no início do ano devido ao problema que dura 45 dias, segundo eles.

O condomínio de classe média Bosque Imperial, na Avenida São Rafael, também ficou por mais de três semanas com abastecimento irregular. A operadora de negócios Adelaide Santos chegou a ir à casa de parentes para tomar banho. “Tem sido assim ultimamente”, relata. O  superintendente de abastecimento de Salvador e Região Metropolitana da Embasa, José Moreira, afirma que houve problemas pontuais na região. Ele cita uma  queda de energia  na Estação de Tratamento Principal, em Candeias, além de um vazamento na adutora na BR-324.

Sem refresco

Quem vai veranear no litoral norte, na região de Arembepe,  também não escapa da escassez de água. A estudante de enfermagem Ana Rosa Cunha desembolsou R$ 3 mil para curtir com a família um mês, mas logo  teve que exigir do proprietário uma bomba e a duplicação do tanque.

“Tínhamos que pegar a água do tanque. Fui obrigada a voltar para casa para lavar as roupas”, diz ela, que mora em Camaçari. O dono acabou por colocar o equipamento. Alguns quilômetros depois, em Barra do Jacuípe, os moradores  fecharam a Estrada do Coco para reivindicar melhorias no fornecimento de água, no primeiro final de semana do ano.

“Todo verão é isso. Mas este ano está pior, pois falta direto”, declarou o funcionário público Carlos Eduardo Caleiros, um dos que participaram  do protesto. Ele acredita que o abastecimento irregular, que se concentra na contracosta da região, ocorre por haver “uma rede exclusiva para os condomínios”. “O problema continua e, sem dúvidas, vamos fazer outras manifestações”.

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