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Tragédia na boate de Santa Maria faz sua 237ª vítima fatal

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Bruno Portella Fricks, 22 anos, estava na UTI de hospital em Porto Alegre, se recuperando da inalação de gases tóxicos durante o incêndio.

O administrador de empresas Bruno Portella Fricks, 22 anos, é a 237ª vítima do incêndio da boate Kiss, em Santa Maria (RS). Ele estava internado na UTI do Hospital das Clínicas, em Porto Alegre, e morreu na noite deste sábado (2). Bruno morava em Santa Maria e era formado em administração pela Universidade Federal de Santa Maria. De acordo com o G1, a namorada dele, Jéssica Duarte, também ficou ferida no incêndio ocorrido no domingo passado (27) e está internada em Porto Alegre.

A missa de sétimo dia em homenagem aos mortos em decorrência do incêndio está prevista para as 21h30 deste domingo (3) na Basílica Santuária Nossa Senhora da Medianeira, localizada próximo ao centro de Santa Maria. A expectativa é que cerca de 2 mil pessoas lotem o interior da basílica e que uma multidão ocupe o lado externo, informou a prefeitura. Durante a semana, a basílica, situada perto da boate onde ocorreu a tragédia, foi o ponto de partida de uma caminhada em homenagem às vítimas, segundo a Agência Brasil.

Superlotação

O vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, disse em depoimento à polícia que a boate Kiss estava superlotada na madrugada de domingo (27). O grupo estava se apresentando no momento que o fogo começou.

Segundo testemunhas, foi o vocalista quem segurou o sinalizador que teria começado o incêndio na boate. Marcelo disse à polícia que Elissandro Spohr, o Kiko, um dos empresários dono do local, nunca fez nenhum comentário contra o uso dos efeitos pirotécnicos que a banda costuma fazer durante os shows. Ele disse ainda que havia fogos de pirotecnia colados em garrafas de bebida.

Já Mauro Hoffmann, outro sócio da boate, disse em depoimento divulgado pelo Jornal Nacional que comprou 50% das cotas da boate Kiss por R$ 500 mil em 2011. Ele disse que sua participação era somente financeira, sem “participação na administração”. Isso foi contestado em depoimento da irmã de Kiko, Ângela Callegaro.

Ela afirmou que o irmão não administrava o local sozinho e que todas as “decisões e assuntos importantes” eram discutidos em conjunto por Kiko e Mauro. Esse depoimento foi vital para a polícia pedir a prisão temporária de Mauro. Além de Mauro, Kiko, Marcelo e um funcionário do grupo Gurizada Fandangueira, Luciano Bonilha Leão, estão presos. Luciano era responsável pela segurança durante as apresentaçãoes da banda e outros serviços.

Medicamento

No sábado (20), 140 kits de medicamento indicado para tratamento de intoxicação por cianeto chegaram chegaram a cidade para serem usados em vítimas do incêndio. O medicamento – Hidroxicobalamina, ou Vitamina B12 injetável – ajudará no combate aos males que esse gás tóxico causa ao sistema respiratório. Em nota, o Ministério da Saúde informa que os kits foram obtidos a partir de uma parceria com o governo dos Estados Unidos, após solicitação preventiva apresentada pelos hospitais de Santa Maria e Porto Alegre.

A medida tem como objetivo complementar as medidas clínicas adotadas. O ministro Alexandre Padilha garantiu que todo o esforço necessário para salvar vidas será feito, e que parte do medicamento será reservado para o caso de futura necessidade. Cada kit tem cinco gramas do medicamento, que será aplicado de forma intravenosa.

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