WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia
pmvc

secom bahia

pel construtora

diamantina toyota

herrera hair institute

VCA Verso

VCA Yah Kahakai

litiz motos yamaha

kaka diniz

camara vc cmvc

natanael a honra do cla

Irmão de Mércia Nakashima bate-boca com advogados de Mizael

fonte_g1_2010G1

Márcio Nakashima chorou várias vezes e apontou Mizael como possessivo. Em seguida protestou contra advogados de defesa, a quem atribuiu fofocas de que Mércia já havia sido “garota de programa”. O clima ficou tenso.

O depoimento do irmão de Mércia Nakashima, de um biólogo e de um engenheiro marcaram o primeiro dia do júri popular do policial militar aposentado Mizael Bispo de Souza, realizado no Fórum de Guarulhos, na Grande São Paulo.

Márcio Nakashima responde indagações da equipe de defesa de Mizael

A sessão foi encerrada pelo juiz às 20h30 desta segunda-feira (11) e será retomada nesta terça-feira (12), às 9h. Em um depoimento de mais de quatro horas em que chorou várias vezes, Márcio Nakashima alinhou os argumentos que sustentam sua desconfiança em relação a Mizael, ex-namorado de Mércia, disse não se conformar “com a cara de pau” dos advogados do réu e apontou o ex-cunhado como possessivo. Ele pontuou a deterioração no relacionamento entre Mércia e Mizael. “No início era um relacionamento normal. Depois ele se transformou, virou um sujeito possessivo”, afirmou.

Segundo Márcio, Mizael foi o único namorado que Mércia teve na vida. Ele contou que os dois já haviam se desentendido muito quando trabalharam no mesmo escritório de advocacia, em razão de honorários que Mizael devia para ela. O irmão disse que a vítima abriu então um novo escritório e relatou ameaça que teria sofrido do réu. “Um dia Mizael chegou [no escritório novo] muito nervoso e chegou a ameaçar ela de morte”, afirmou.

O irmão de Mércia também apontou as razões de sua desconfiança em relação a Mizael. Ele afirmou que pediu ajuda de Mizael para encontrar Mércia porque acreditava que a ela tinha sido sequestrada. Ele disse que o acusado se recusou a ajudar. “Ele não quis me atender, mas até ai eu achei normal, porque nessa época eu já não falava com ele”.

Ele disse ainda ter visto Mizael arrancar cartazes espalhados pelas ruas pela família, pedindo informações sobre Mércia. Também afirmou que soube que Mizael tentava o arquivamento do boletim de ocorrência de desaparecimento, registrado pela família no 6º Distrito Policial de Guarulhos (SP), o que motivou a família de Mércia a buscar ajuda no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na capital.

Mizael, à direita, fala com um advogado no 1º dia do júri

Balanço do 1º dia

O promotor Rodrigo Merli disse que o primeiro dia do julgamento foi positivo. Ele ressaltou o depoimento de Márcio Nakashima, irmão de Mércia. “Márcio veio com a questão do relacionamento conturbado (entre a vítima e o acusado), da motivação, de inexistirem outros suspeitos para o crime.”

Ele lembrou o bate-boca que teve com os advogados durante o depoimento da terceira testemunha. “Não sei se é má-fé, ignorância ou estratégia do doutor Ivon de não aceitar a resposta da testemunha (…) Estou achando que é estratégia me tirar do sério.” Questionado se irá fazer algo para evitar se irritar, brincou: “Vou tomar um calmante à noite para ver se amanhã a gente volta mais calmo. Com esse advogado é difícil.” A defesa não quis dar entrevistas.

Leia também no VCN: