WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia
hospital samur

vic park vitoria da conquista

secom bahia

diamantina toyota

pel construtora

pmvc

sonnar

vic park vitoria da conquista

cmvc

fainor

unimed sudoeste

sufotur

herrera hair institute

VCA rede axegu

vca construtora

natanael a honra do cla

Com produção em queda, farinha de mandioca ‘puxa pra cima’ a inflação no Nordeste

fonte_atarde_3A Tarde

Quilo do produto, nos supermercados, chega a absurdos R$ 9. Queda na produção chega a 70%.

No Nordeste, o vilão da inflação em março não foi o tomate e sim a farinha de mandioca. O quilo da farinha é encontrado agora nos supermercados das capitais nordestinas a R$ 9, quando no final do ano passado não passava de R$ 3. O preço triplicou devido à seca na região, que prejudicou sensivelmente o cultivo de mandioca. A produção caiu 70%.

Derivados do produto, como a tapioca e a paçoca, sofreram aumentos superiores a 150%. A tapioca comum (pequena, redonda e sem recheio) saiu de R$ 0,50 para R$ 1,30 em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza. Caucaia tem uma central de tapioqueiras, que vende seus produtos no caminho das praias de Cumbuco, Icaraí, Pacheco, Iparana, Tabuba, Pecém, Lagoinha, Paracuru, Baleia e Jericoacoara.

As tapiocas recheadas com queijo, manteiga, carne e camarão tiveram um aumento de 200%. Em Caucaia, elas saíram de R$ 1 em novembro do ano passado para R$ 3 agora. O detalhe é que são tapiocas menores (forma de 100 gramas). As maiores (formas de 300 gramas) chegam a R$ 10, uma alta de 150% em relação ao ano passado, quando a seca ainda não tinha atingido fortemente a produção de mandioca. Em Itapajé, tradicional centro cearense de produção de paçoca, uma porção de meio quilo da iguaria agora não sai por menos de R$ 15,00, quando em 2012 era vendida a R$ 6,00.

A tapioqueira de Caucaia, Maria das Graças, reclama do preço da goma. “Estamos comprando o quilo da goma a mais de R$ 7 no mão do produtor, quando no ano passado não passava de R$ 3 reais. O jeito é repassar esta alta para o consumidor que tem reclamado bastante e diminuído a quantidade comprada. Se antes comparava dez tapiocas, agora leva apenas a metade”, constata Graças, que sentiu uma queda nas vendas de 50%.

Os turistas também reclamam. Para eles, o jeito foi reduzir o consumo. Os consumidores cearenses não deixaram de comprar a farinha, a tapioca e a paçoca, mas em menor quantidade. “Eu levava para casa até cinco quilos de farinha por mês, mas agora só levo dois quilos”, revela José Fernandes Rodrigues.



Leia também no VCN: