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Argentino Ponzinibbio vence Márcio Pedra em luta polêmica no TUF-BR

globoesporteGloboesporte.com

Time amarelo protesta interrupção do árbitro Mário Yamasaki. Chuck Liddell visita centro de treinamentos; Werdum escolhe Foguete para enfrentar Gelo.

A equipe de Rodrigo Minotauro colocou mais um atleta nas quartas de final do The Ultimate Fighter Brasil 2 – Em Busca de Campeões neste domingo. O argentino Santiago Ponzinibbio derrotou o brasileiro Márcio Pedra por nocaute técnico no primeiro round, numa das lutas mais movimentadas do reality show até agora.

Santiago Ponzinibbio comemora sua vitória sobre Márcio Pedra

A vitória, porém, teve polêmica: o time de Fabricio Werdum reclamou que o árbitro Mário Yamasaki encerrou o combate prematuramente e não deu chance para Pedra se recuperar ao levar um knockdown. O resultado garantiu o quarto lutador do time verde nas quartas de final, contra dois do time amarelo – Yan Cabral, que havia vencido a segunda luta do programa, foi embora do reality devido a uma lesão, e seu substituto, Daniel Gelo, terá de lutar para conquistar uma vaga na próxima fase. Werdum escolheu Cleiton Foguete como adversário, embora Minotauro tenha dito que o atleta estava lesionado.

Brincadeiras e visita de Chuck Liddell

O episódio começou com William Patolino falando de sua dificuldade em dormir durante a madrugada na casa do TUF. O argentino Santiago Ponzinibbio se revelou muito incomodado com a inquietação do carioca, por ter sono leve. Patolino não perdeu a chance de provocar e pulou na cama do estrangeiro, dizendo que dormiria “de conchinha”. – Sabe qual é o problema dele? É a pintura de m… que põe na cabeça e está o deixando surdo! – brincou Ponzinibbio em resposta.

Ponzinibbio apareceu com camisa com bandeiras do Brasil e da Argentina

No dia seguinte, foi justamente o argentino quem foi anunciado por Minotauro em duelo contra o fluminense Márcio Pedra. Os dois tiveram uma encarada intensa, muito próximos um ao outro, e seus companheiros de equipe apostaram que seria uma das lutas mais disputadas da série. Nos treinamentos, Pedra se mostrou muito confiante, se disse um dos melhores lutadores do Brasil e afirmou que finalizaria seu adversário “com certeza”. Auxiliar de Fabrício Werdum, Fábio Gurgel o orientou a lutar jiu-jítsu, onde o considerava muito superior. Já Ponzinibbio mostrou bom humor: – Sou argentino, mas sou gente boa! Pode torcer por mim!

No vestiário do Time Werdum, Wanderlei Silva reuniu a equipe para explicar o sermão dado em Daniel Gelo na última luta, quando o competidor do TUF Brasil 2 afirmou que Luiz Besouro era “acima da média”, após a luta deste contra seu companheiro de equipe, Pedro Iriê. Wand explicou que o psicológico de um lutador é “como uma esponja” e que é preciso ser positivo.

Mais tarde, os lutadores receberam a visita do ídolo Chuck Liddell, um dos maiores campeões da história do UFC, ex-dono do cinturão dos pesos-meio-pesados. O ex-lutador, que hoje atua como dirigente no Ultimate e foi um dos treinadores no primeiro TUF americano, mostrou a ambos os times a técnica de seu swing de direita, seu golpe favorito.

– É sempre muito legal trabalhar com caras que estão nesse nível, porque posso passar algumas coisas novas para eles, e isso me ajuda a ensinar melhor, porque se eles não conseguem entender o que estou passando, é porque não estou ensinando direito, então é bom para todo mundo. Aprendo com eles conforme eu ensino – disse Liddell, que autografou luvas, bandagens e foi erguido pelos lutadores dentro do octógono.

De volta aos treinos, Pedra disse que gostaria de nocautear no primeiro round, e que seu jiu-jítsu estava ali para salvá-lo. Porém, o treinador Rafael Cordeiro disse que a estratégia era levar para o chão e finalizar. O fluminense acrescentou que viu seus companheiros perderem por fugir dos planos dos treinadores e que não faria o mesmo. Ponzinibbio, por sua vez, ouve de seus treinadores que não pode ter medo das tentativas de queda e que tem de usar a movimentação e velocidade para se impor em pé.

Márcio Pedra entrou no octógono empolgado, disposto a finalizar o combate

Na pesagem, Pedra precisou tirar a cueca para registrar 77kg, enquanto o argentino marcou 77kg sem precisar de “cabaninha”. Depois, os dois novamente se encararam de olhos arregalados, mas se cumprimentaram e abraçaram logo depois. Na casa, o clima foi de descontração num jantar com lutadores das duas equipes lado a lado. David Vieira, do time verde, confessou que torceria pelo lutador da outra equipe, Pedra, com quem criou grande afinidade.

A luta

Ponzinibbio começou dando jabs para medir a distância, enquanto Pedra respondeu com chutes baixos e altos. A luta esquentou rapidamente: o argentino logo encontrou a distância, atacou com uma série de golpes retos, andando para frente. O brasileiro clinchou para segurar o ímpeto do adversário e levou uma joelhada no peito. Ao se desvencilhar, Pedra partiu para cima, conectando com um cruzado, um gancho no corpo e um chute. Ponzinibbio contragolpeou com chutes na perna e um overhand. O lutador do time amarelo tomou o centro do octógono e passou a perseguir o adversário. Um cruzado na lateral da cabeça desequilibrou brevemente Ponzinibbio, mas ele rapidamente se recuperou. Ele devolveu o swing de direita e Pedra também se desequilibrou, mas não caiu. O brasileiro seguiu perseguindo e trocando com o argentino até acertar um direto de direita e conseguir o knockdown, com 3m10s restando no primeiro round. Ele aproveitou e foi para cima, pulando na meia-guarda. Rapidamente, Pedra passou à posição de 100kg, buscando um estrangulamento, mas Ponzinibbio conseguiu voltar à meia-guarda e se levantar.

Na luta em pé, Pedra continuou andando para frente, mas, com a guarda baixa, não protegeu o rosto. Ponzinibbio começou a conectar seus jabs e diretos. Um direto de direita balançou o brasileiro, e o argentino foi para cima. Um gancho de esquerda derrubou Pedra, e o árbitro Mário Yamasaki não hesitou em encerrar a luta, decretando nocaute técnico.

Os treinadores do time amarelo logo reclamaram da interrupção, considerada prematura, especialmente por conta de Ponzinibbio também ter sofrido um knockdown. Ninguém se revoltou mais do que Wanderlei Silva, que subiu num dos córneres para reclamar. O ex-campeão do Pride xingou Yamasaki e usou muitos palavrões para insultá-lo. O árbitro se defendeu afirmando que presava pela integridade física dos atletas. – Fiquei feliz, fico feliz quando é sofrido – disse Ponzinibbio, alheio à polêmica.

Após a luta, os treinadores tiveram uma teleconferência com Dana White, presidente do UFC, para definir se Daniel Gelo, substituto do lesionado Yan Cabral, teria de lutar para passar às quartas de final. White disse que Gelo precisaria lutar e que a escolha do adversário ficaria com Werdum. Este afirmou que, entre Cleiton Foguete e David Vieira, preferia o primeiro. Minotauro, todavia, disse que o lutador estava lesionado. O treinador do time amarelo pediu para que Minotauro perguntasse se Foguete tinha condições e avaliasse. Este afirmou que sente dores, mas que poderia lutar.

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