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Diguinho move ação contra Sheik por importação irregular de veículo

globoesporteGloboesporte.com

Jogador do Fluminense pede indenização por perdas e danos por ter sido envolvido em processo por ‘contrabando e lavagem de dinheiro’.

A amizade entre Diguinho, do Fluminense, eEmerson, do Corinthians, foi parar nos tribunais. O jogador tricolor entrou na Justiça contra o corintiano exigindo indenização por conta do caso de importação irregular de veículo. A ação corre na 2ª Vara Cível do Fórum da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

O meio-campista move ação por perdas e danos por ter virado réu na investigação que os acusa de lavagem de dinheiro e contrabando, por conta da importação ilícita de um carro de luxo usado nos Estados Unidos. Diguinho se diz vítima de Emerson, já que comprou o veículo, uma BMW X-6, do atacante, que era seu colega de time no Fluminense em 2010 e começo de 2011. O atleta afirma que não tinha conhecimento que o automóvel havia sido importado ilegalmente.

O tricolor deu entrada com o processo no dia 13 de dezembro de 2012. Somente na última terça-feira foi emitida uma carta precatória endereçada a Emerson, que mora em São Paulo e ainda não tomou conhecimento do processo. Falta o Tribunal de Justiça de São Paulo notificar o jogador. Em fevereiro do ano passado, o juiz Gustavo Pontes Mazzochi, da 3ª Vara Federal Criminal,aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público Federal contra Diguinho e Emerson.

O corintiano foi acusado por contrabando e ainda responde ao processo, enquanto o tricolor teve o nome suspenso por ser réu primário, mas com algumas ressalvas. A cada três meses, por exemplo, precisa comparecer em juízo para detalhar sua ocupação e informar qualquer mudança de endereço.

Entenda o caso

Denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por contrabando e lavagem de dinheiro na aquisição de um carro usado da marca BMW X-6, importado ilicitamente dos Estados Unidos, Emerson e Diguinho são acusados de agir de má-fé. Ou seja, “tinham ciência do esquema criminoso”, de acordo com a denúncia (clique aqui e leia o documento na íntegra).

Segundo o texto da denúncia, o objetivo é “apurar a participação de determinados indivíduos em organização criminosa ligada à máfia dos caça-níqueis no Rio de Janeiro”. A investigação começou no ano passado, com a Operação Black Ops, iniciada com a tentativa de homicídio contra o contraventor Rogério de Andrade pelo israelense Yoram El Al, que atuaria no Rio em parceria com Haylton Carlos Gomes Escafura. No desmembramento, descobriu-se que a concessionária Euro Imported Cars Veículos era peça-chave no esquema de lavagem de capitais e na ocultação dos crimes praticados pela quadrilha. É aí que entram Emerson, Diguinho e as BMW X6.

– Estes indivíduos foram os intermediários para a introdução clandestina no Brasil do veículo importado pela Euro Imported Cars e adquirido pelo jogador de futebol Emerson “Sheik”, cujo nome completo é Márcio Passos de Albuquerque (…) As negociações, de acordo com os áudios interceptados, eram flagrantemente criminosas, com falsidades escancaradas – diz trecho da denúncia.

No Brasil, a BMW zero é avaliada em cerca de R$ 300 mil, mas em outubro de 2010 Emerson comprou o carro por R$ 200 mil. Quase dois meses depois, ele devolveu para a mesma agência (Rio Bello) e recebeu R$ 160 mil. Nesse mesmo dia, Diguinho comprou o veículo por R$ 200 mil. Porém, em janeiro de 2011, o volante do Fluminense retornou ao local com o carro. Horas depois, ele compraria o importado mais uma vez. As notas fiscais da movimentação foram entregues à Justiça pelo Ministério Público Federal.

Além do contrabando, Diguinho e Emerson são denunciados por lavagem de dinheiro. Segundo a denúncia, Emerson emplacou o veículo em nome de terceiros para “ocultar a ilicitude da importação”. Além disso, os dois devolveram o carro por duas vezes à Euro Imported Cars para afastar a propriedade de origem ilícita da importação feita por Emerson. Tal conduta evidenciaria a lavagem de dinheiro:

– Os acusados criaram uma cadeia de compra e venda do mesmo veículo artificialmente, de maneira a distanciar o real comprador e destinatário do veículo da importação ilegal. As notas fiscais foram fraudadas, adulteradas, com datas fictícias e dissonantes das datas da efetiva compra, tudo para encobrir as fraudes.

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