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Jogador natural de Vitória da Conquista se destaca e vira ídolo do futebol japonês

fonte_atarde_3A Tarde

Natural de Vitória da Conquista, o meia Leandro Domingues conserva o sotaque baiano e, mesmo há três anos atuando no futebol japonês, ainda não fala fluentemente a língua.

Porém, engana-se quem pensa que ele é um peixe fora d’água na Terra do Sol Nascente. Aos 29 anos, o apoiador tem contrato até o fim de 2014 com o Kashiwa Reysol e já pensa em renovar. A prova da adaptação dele e da família é que o paizão nem sabe dizer se o rebento, Leandro Filho, de 6 anos, comunica-se melhor em japonês ou em português.

Sendo assim, com uma pitada de ‘samurai’, mas brasileiro de coração, ninguém melhor do que o ex-jogador do Vitória para apontar o mapa da mina para o time canarinho no duelo deste sábado, 15, em Brasília, às 16h, contra os nipônicos, pela estreia na Copa das Confederações. Grande destaque e camisa 10 de sua equipe, na qual é chamado de ‘Reyandro’, Domingues foge do óbvio em seu papel de olheiro. É capaz até de comentar sobre os segredos que pode esconder a equipe comandada pelo italiano Alberto Zaccheroni.

“Ouço muito as pessoas falarem de Kagawa e Honda, que jogam na Europa e  são as referências, mas conheço da J-League o meia Kiyotake, que jogava no Cerezo Osaka e hoje atua na Alemanha (Nuremberg). Ele faz a diferença. É rápido, habilidoso e parte pra cima mesmo”, dedura Leandro, por telefone, direto do oriente. E é justamente no setor ofensivo que reside o perigo. O jogador avisa que o Brasil não pode descuidar da marcação em nenhum momento: “Se perder a bola e deixar espaço, eles chegam ao gol com dois ou três toques no contra-ataque. São muito rápidos”.

Falta de ritmo

O ponto fraco, ele não tem dúvida em definir. “É a defesa. A marcação não é o forte deles. A Seleção tem que jogar nas costas dos volantes e de Nagatomo (lateral-esquerdo da Inter de Milão/ITA). É um bom jogador, mas está sem ritmo e não vem bem”, recomenda ele. Primeiro a obter vaga à Copa nas Eliminatórias, o Japão cumpriu tabela diante do Iraque, na terça-feira passada, e venceu por 1 a 0. Leandro viu e revelou que os árabes tiveram chances pelo lado de Nagatomo.

Em contrapartida, notou Kagawa, que não vinha em boa forma por ter atuado pouco no Manchester United, já mais desenvolto em campo. “É a principal referência do time, com certeza. Meia de grande qualidade”, afirma Leandro. O outro jogador badalado dos nipônicos é o habilidoso e oxigenado meia Keisuke Honda, do CSKA (Rússia). Domingues, entretanto, acha que a Seleção não precisa se preocupar tanto com ele. “Está totalmente sem ritmo. Tanto que nem entrou contra o Iraque”, diz.

Apesar de atestar a evolução japonesa no futebol, o atleta baiano não acredita em grandes feitos da equipe tanto na Copa das Confederações quanto no Mundial do ano que vem. E acredita em vitória fácil do Brasil amanhã: “Vai ser 2 ou 3 a 0”. Leandro assistirá à partida pela televisão, mas gostaria de estar aqui. “Queria ver Brasil e Itália na Fonte Nova, mas não vai dar. O estádio está bonito demais. Quem sabe na Copa do Mundo?…”. Enquanto ele não pode ajudar na arquibancada, o povo brasileiro agradece pelos serviços de espião.

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