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Policial suspeito de atirar em jovens em Salvador tem pedido de prisão decretado pela Justiça

tv sudoeste bahiaRede Bahia | G1

Prisão temporária foi decretada nesta terça-feira (16). Segundo a corregedora da polícia, suspeito informou que irá se apresentar.

O policial suspeito de atirar contra dois jovens, no sábado (13), no bairro do Imbuí, teve o pedido de prisão temporária decretado nesta terça-feira (16), em Salvador.

Segundo informações de Heloísa Campos de Brito, corregedora da Polícia Civil, o advogado do suspeito entrou em contato com a corregedoria para informar que ele irá se apresentar à polícia nessa quarta-feira (17).

Baleado na barriga, o jovem Lucas Urpia recebeu alta na tarde de segunda-feira (15), do Hospital Santo Amaro, onde estava internado. Leonardo Moraes permanece internado no Hospital Roberto Santos, em Salvador. De acordo com informações da assessoria de imprensa do Hospital Roberto Santos, Moraes passou por uma cirurgia e permanece internado na UTI. O estado de saúde dele é estável, afirmou a assessoria.

Depoimento

A corregedora-chefe da Polícia Civil, Heloísa Campos de Brito, falou com a imprensa na manhã de segunda-feira sobre o depoimento prestado pelo policial civil que disparou tiros que atingiram os dois jovens. O suspeito esteve na sede da Corregedoria na manhã de segunda

Heloísa narrou a versão do policial, que não teve o nome revelado. “Estavam todos eles na comemoração do aniversário dele [policial], em uma barraca do Imbuí, quando aconteceu uma discussão com um pessoal que estava do lado, por causa de uma paquera com uma das garotas do grupo. Em razão disto, Leonardo [um dos baleados] teria agredido fisicamente o Flávio, que é sobrinho do policial. Ele caiu ao chão, e ele [o policial] foi para cima para separar os dois, inclusive se identificando como policial, mas o Leonardo veio em sua direção, e ele, para se defender, desferiu o disparo. Na verdade, ele alega que fez dois disparos: um contra o Leonardo e outro contra o outro rapaz que, segundo ele, teria levado a mão à cintura. No momento ele não sabia do que se tratava, e efetuou este outro disparo”, relatou a corregedora.

Imbuí (Foto: Reprodução/ TV Bahia)De acordo com Heloísa Campos, este mesmo policial civil já se envolveu em uma briga com um motorista de ônibus há dois anos. “Houve esta situação. Segundo ele, o inquérito foi arquivado na Justiça. A gente ainda não verificou a situação do inquérito. Ele respondeu a um processo administrativo disciplinar e foi apenado, já cumpriu, o processo chegou ao fim, ele foi apenado por esta situação”, disse a corregedora.

Rede social

Um dos jovens atingidos pelos tiros, Leonardo Moraes, é filho de uma escrivão da Polícia Civil. Leonardo também é primo da cantora baiana Ju Moraes, que chegou a relatar o caso em uma rede social, usando uma foto do rapaz. “Este é meu primo Leonardo Moraes de Almeida, tem 33 anos, foi brutalmente baleado por um policial civil inescrupuloso nessa madrugada em Salvador por causa de uma briga de bar e encontra-se em estado grave no Hospital Roberto Santos. Peço a todos vocês que nos ajudem nessa corrente de oração, por favor! Nossa família agradece. Obrigada”, disse a cantora no sábado.

A identidade do policial deve ser mantida em sigilo. “Como Corregedoria, para nós, não é interessante divulgar [o nome do policial], até por uma razão: a gente está trabalhando também com o filho de uma escrivã de polícia. A vítima é filho de uma escrivã de polícia. Então, até mesmo para evitar alguma situação dentro da instituição, a gente está preservando”, disse Heloísa.

A corregedora complementou as informações dizendo que vai ouvir as outras pessoas que estavam com ele, além de testemunhas que estavam no estabelecimento. “E outras pessoas que não estavam ligadas a nenhum dos dois grupos porque nos interessa saber o que realmente aconteceu. A arma que ele utilizou também foi apreendida por nós, vai ser encaminhada à perícia, estamos esperando também a chegada do laudo de perícia do local do crime e, a depender do que for apurado, ele vai ser indiciado e responderá ao processo administrativo”, afirma.

Criminalmente, o policial pode responder por tentativa de homicídio e lesões corporais. “Porque temos duas vítimas. E administrativamente ele pode ter desde uma suspensão até a demissão, se a comissão entender que foi uma situação mais grave”, explica.  A arma, uma pistola ponto 40, foi entregue à polícia pelo próprio suspeito, quando chegou para o depoimento na manhã desta segunda-feira.

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