Presidiários usam celular para atualizar redes sociais; Ministério Público investigará o caso

iBahia

Denúncia foi feita pela Associação de Policiais e Bombeiros e Familiares do Estado da Bahia (Aspra).

Uma denúncia feita pelo site da Associação de Policiais e Bombeiros e Familiares do Estado da Bahia (Aspra), na última segunda-feira (23), aponta a utilização de celulares para a atualização e postagem de fotos em redes sociais por parte de presidiários na cidade de Ilhéus, no Sul do estado.

Em contato com o iBahia, o presidente da Associação, Marco Prisco, afirmou que tomou conhecimento do assunto após um policial que trabalha no presídio Ariston Cardoso, onde os internos têm acessado a internet, informar a situação e passar o Facebook de um os presos. Segundo ele, as medidas cabíveis já foram providenciadas. “Só me restou acionar o Ministério Público. Já pegamos toda a documentação e demos entrada, agora é aguardar”, explicou.

O Ministério Público do Estado da Bahia confirmou que uma investigação, no intuito de bloquear as ações, já foi iniciada para saber como os celulares chegaram aos presos. O órgão deve dar mais detalhes sobre o caso após a conclusão das investigações. Através do Facebook, é possível encontrar no álbum de alguns presidiários diversas fotos no quarto do presídio ou com outros presos fazendo gestos que representam, por exemplo, uma arma.