WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia
secom bahia

pmvc

diamantina toyota

pel construtora

herrera hair institute

VCA Verso

VCA Yah Kahakai

litiz motos yamaha

kaka diniz

camara vc cmvc

natanael a honra do cla

De olho no fim-de-ano, aéreas aumentam passagens em até 570%

fonte_atarde_3A Tarde

As tarifas mais caras, que oferecem mais benefícios, chegam a custar R$ 2.424,50 (Gol) a R$ 4.331,92 (Azul) de Salvador para São Paulo.

Velho conhecido de quem pretende viajar na época mais concorrida do ano, o aumento de preços nas passagens aéreas para  Natal e Réveillon pode chegar a até 570%, quando se compara o período de festas a um final de semana de novembro.

O índice corresponde a diferença entre a tarifa na classe econômica pela Avianca de Salvador para São Paulo. Em novembro, ela custa R$ 484,12 contra os R$ 2.759,84 de dezembro. As tarifas mais baratas, entre 21 de dezembro e 3 de janeiro, vão de R$ 922,94 (Gol) a R$ 2.759,84 (Avianca).  Com esses preços, no fim do ano, os aumentos das passagens aéreas nas faixas mais baixas para a capital paulista variam de 146% (Azul) até 570% (Avianca). Gol e TAM apresentam variação de preços de 176% e 148%, respectivamente.

As tarifas mais caras, que oferecem mais benefícios, chegam a custar R$ 2.424,50 (Gol) a R$ 4.331,92 (Azul) de Salvador para São Paulo. Os preços também estão complicados para quem vai para o Rio de Janeiro. Na classe econômica, os valores para o Rio vão de R$ 781,94 (Gol) a R$ 2.043,14 (Avianca). Mas podem chegar até R$ 3.342,94 (Azul), para quem opta pelas tarifas com mais benefícios.

Mesmo planejando a viagem com três meses de antecedência, a bióloga Marcela Moraes está com dificuldades de encontrar uma passagem que caiba em seu orçamento. Ela quer passar o Ano Novo em Paraty (RJ) com as amigas, mas só tem encontrado valores entre R$ 1.500 e R$ 1.800 para o Rio de Janeiro. Por enquanto, conta Marcela, a alternativa será comprar uma passagem  para São Paulo, encontrada por quase R$ 1.300, e depois pegar um ônibus de lá para Paraty. “Estou testando possibilidades. Decidi esperar uma ou duas semanas para ver se sai alguma promoção”, diz.

Dicas

Adiar ainda mais a compra da passagem não é indicado, segundo a coordenadora institucional da associação de consumidores Proteste, Maria Inês Dolci. “Se deixar para novembro, a variação será maior”, afirma. O aumento de até 570% em passagens aéreas nesta época do ano é considerado um “exagero” pela especialista. Apesar disso, há pouca coisa que  o consumidor possa fazer nesses casos, segundo a coordenadora da Proteste. Uma delas é evitar viajar nessas épocas do ano ou procurar pelas passagens com bastante antecedência. Outra opção apontada pela coordenadora da Proteste é ficar de olho em promoções, principalmente aquelas relâmpagos que ocorrem durante a madrugada, os “corujões”.

Alternativas

Evitar viagens neste período de final do ano ou optar por uma viagem internacional é o recomendado pelo presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens da Bahia (Abav), José Alves, como uma maneira de pressionar as companhias aéreas a diminuírem os preços. “Quando as pessoas passarem a não comprar, elas [as companhias aéreas] podem reduzir os valores”, afirma Alves. Para driblar  as tarifas altas, a enfermeira Maria Helena Macedo comprou  já em julho as passagens para passar o Natal em Gramado (RS), com sete pessoas da família. Ainda assim, pagou cerca de R$ 1 mil por pessoa. “Quando é um grupo grande, comprar próximo ao período de viagem pode atrapalhar”, diz.

A busca por alternativas levou o casal Fabiano Salim  e Maria de Fátima Soraggi a desistir de viajar de avião para Belo Horizonte. “As passagens ficaram caras demais. Decidimos fazer o trecho de carro”, afirma Salim. Ao pesquisar em sites de companhias aéreas, as passagens mais baratas ficavam em torno de R$ 1 mil. A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) confirmou, por meio de nota, o aumento de preços em 2013 e informou  que o setor  é  “extremamente sensível à relação entre oferta e demanda” por causa dos altos custos envolvidos em suas operações.

Leia também no VCN: