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Sucessão de erros provoca derrota de 2 x 0 para o Goiás e leva torcida do Vasco à ira e indignação

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Cruzamentos ruins de Henrique e Montoya e gol perdido de André também são destaques na derrota por 2 a 0 para o Goiás, no Moarcyzão, em Macaé.

O semblante do meia Juninho Pernambucano estampava a decepção que também tomou conta dos torcedores. A derrota por 2 a 0 para o Goiás, no Moacyrzão, em Macaé, manteve o Vasco na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, com 32 pontos, em 18º.

E foi possível ouvir vaias da torcida cruz-maltina – e até “olé”, quando os goianos pegavam na bola. Alguns ingredientes deixaram em evidência a situação cada vez mais complicada. Henrique e Montoya mandaram para fora dois cruzamentos bizarros. Jomar parecia nervoso quando perdeu lances fáceis e permitiu que o adversário armasse as jogadas. André, artilheiro do time na competição, perdeu um gol feito.

Jomar já foi exaltado pela torcida, elogiado, mas nessa quinta-feira alguma coisa deu errado. Tudo começou quando, sozinho, não conseguiu dominar a bola. Aí Roni foi para o ataque com liberdade, até Diogo Silva salvar. Na outra bobeada, a bola veio tranquila para o domínio. Só que o zagueiro se atrapalhou e a deixou escapar no pé de Walter, que pegou contra-ataque e chutou. Diogo Silva apareceu novamente. Se cometeu erros feios, Jomar foi o recordista de roubadas de bola na partida, com seis.

O Vasco insistiu em levantar a bola na área do Goiás. Os números não deixam dúvida: foram 22 contra dez do adversário, mais que o dobro. E, dos três cabeceios, um número baixo, a rigor só um levou perigo, com Pedro Ken. O contraste nas estatísticas tem muito a ver com a origem da bola aérea. Dois lances exemplificam isso. Henrique estava perto da linha lateral, na intermediária, tentou mandar a bola na área e quase acertou a torcida. Depois foi Montoya, que entrou no segundo tempo. Também pelo lado esquerdo, mas perto da linha de fundo, tentou mandar para a área e… outra para fora.

O Vasco voltou do intervalo com a desvantagem no placar. Dorival Júnior trocou Jhon Cley por Sandro Silva para aumentar o poder de marcação do seu time. Mas não houve recuo e, sim, um lance perigoso de ataque. Pedro Ken, da direita, cruzou para o meio. Marlon fez o desvio, e a bola sobrou para André. O atacante, livre, conseguiu mandar por cima do gol o que seria o empate cruz-maltino. André é o artilheiro do Vasco no Brasileiro, com 11 gols.

Mesmo depois que o Vasco sofreu o primeiro gol, no Moacyrzão, os cruz-maltinos não pararam de cantar e incentivar o time. Após o segundo, ainda havia esperança. Mas, com o relógio mais adiantado e erros seguidos, surgiram as vaias. Aos 38 minutos do segundo tempo, foi possível escutar com clareza as vaias. A insatisfação atingiu tal ponto, que, até quando o Goiás tocava a bola para passar o tempo, os vascaínos soltavam o “olé” em tom de ironia e provocação.

Desgastado pelo esforço físico feito durante toda a partida, Juninho Pernambucano foi substituído por Reginaldo no segundo tempo. O que se viu do principal jogador da equipe fora de campo foi uma tristeza estampada no rosto. Sentado no banco de reservas ao lado de Guiñazu, parecia desolado. “Não é meu olhar… Meu olhar é de tristeza, porque somos 18º e é mais um jogo que a gente perde. O olhar é de quem gostaria de um resultado diferente, que a gente ganhasse e jogasse melhor, todos, inclusive eu. O time deu demonstração de fraqueza depois que tomou o primeiro gol, deu demonstração de dúvida. Isso acaba passando de um para o outro”, disse  após o jogo.

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