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Historicamente, protestos pesados de torcedores já provocaram saídas de estrelas do Corinthians


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Edilson foi embora em 2000, Tevez, em 2006, e Roberto Carlos, em 2011. Quem vai sair dessa vez? Invasão ao CT no último sábado deixa clima ruim no Corinthians.

Protestos de torcedores contra o fraco desempenho da equipe estão tão presentes na história do Corinthians quanto os inúmeros títulos conquistados pelo time alvinegro. Em mais de 103 anos de existência foram incontáveis cobranças por parte da Fiel. Pacíficas ou não.

As mais intensas delas, aliás, sempre tiveram saída de jogadores como consequência. Por isso, é natural imaginar que a invasão de sábado ao CT Joaquim Grava pode provocar reações semelhantes. Na berlinda criada por parte da torcida do Timão, os mais perseguidos pela ira do torcedor são Alexandre Pato, Emerson Sheik, Romarinho, Douglas e Paulo André. Principalmente os dois primeiros da lista. Antes mesmo de cerca de 100 corintianos invadirem o CT e provocarem terror em funcionários, jogadores e diretoria, Pato e Sheik já encabeçavam a lista de negociáveis. Agora, então, a motivação do Corinthians em arrumar um destino para ambos aumentou.

Com um dos mais altos salários do elenco alvinegro e com contrato até julho de 2015, Sheik tem uma situação mais fácil de resolver. O problema é Alexandre Pato. Como custou R$ 40 milhões aos cofres corintianos, o clube não quer deixar de ter lucro em futura negociação. Só que a relação do jogador com a torcida está ficando insustentável. E, para piorar, ele começou a ser cobrando veementemente dentro do próprio elenco e também pelo técnico Mano Menezes.

Paolo Guerrero, até então protegido pela torcida, não gostou da pressão dos invasores e, segundo o presidente Mário Gobbi, foi “esganado”durante a invasão. No entanto, na última segunda-feira,ele postou mensagem em uma rede social afirmando que vai ficar.

Em outras oportunidades (as mais graves, no caso), três jogadores de peso no elenco alvinegro saíram pela porta dos fundos do clube. Em 2000, Edilson foi negociado com o Flamengo após quase apanhar em protesto. Em 2006, Tevez, após ter o carro chutado pela torcida, na saída do Morumbi, pediu para sair. Foi negociado com o inglês West Ham. E mais recentemente, em 2011, Roberto Carlos deixou o Timão para jogar no russo Anzhi após ameaças da torcida.

– Nunca invadiram aqui, foi a primeira vez. Sou diretor desde 2008 e nunca tive isso. O que passou antes, passou. Cada caso é um caso. Já vi muitos protestos, e sempre foi resolvido com conversa. Nunca entraram aqui, invadiram, forçaram nada, nunca praticaram violência, ameaça, nada. O direito de manifestação é sagrado – comentou o presidente Mário Gobbi, esquecendo que Edilson chegou a ser agredido por torcedores e Tevez teve o carro chutado por fanáticos.

protesto torcida Corinthians CT (Foto: Rodrigo Faber)

Agressão a Edilson Capetinha

Meses depois da primeira conquista do Mundial de Clubes da Fifa, o Corinthians foi eliminado pelo arquirrival Palmeiras da Taça Libertadores da América (já havia caído para o Alviverde também na edição anterior, só que nas quartas de final). A queda em 2000, no entanto, causou a ira em parte da torcida. E houve invasão à sede do clube, no Parque São Jorge. Principal alvo das críticas da torcida, o atacante Edílson quase foi agredido. Sem clima no clube, ele foi negociado com o Flamengo e mudou-se para o Rio de Janeiro.

Chute no carro de Tevez

O argentino Carlitos Tevez é lembrado até hoje como um dos principais ídolos da centenária história alvinegra. Apesar do pouco tempo que ficou no clube, a raça e dedicação na conquista do Campeonato Brasileiro de 2005 foram suficientes para conquistar a Fiel. Mas a torcida não o perdoou depois da eliminação para o River Plate nas oitavas de final da Libertadores de 2006. Irritado com a cobrança, o argentino fez sinal de silêncio para a torcida depois de fazer um gol contra o Fortaleza, em partida no estádio do Morumbi. E, na saída do estádio, teve seu carro atingido por chutes de torcedores. A cena revoltou Carlitos Tevez. Logo em seguida, ele foi negociado com o inglês West Ham.

Ameaças à Roberto Carlos

O mais recente caso de jogador que foi “expulso” do Corinthians por uma manifestação de torcedores ocorreu em 2011, ano em que o Timão deu o pontapé inicial à gloriosa era Tite, com os títulos do Brasileirão, da Libertadores, do Mundial, do Paulista e da Recopa Sul-Americana. Em fevereiro daquele ano, o Timão foi eliminado de maneira precoce na Libertadores, pelo então desconhecido Deportes Tolima, da Colômbia. Além de antecipar a aposentadoria de Ronaldo, as ameaças dos torcedores provocaram a saída de Roberto Carlos. O lateral-esquerdo pentacampeão do mundo, alegando ter sido ameaçado de maneira veemente por um grupo de torcedores, decidiu deixar o Timão rumo ao russo Anzhi.

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