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Time carioca dá ‘calote’ e dona de pousada impede acesso ao estádio


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Empresária mandou funcionários estacionarem dois carros para bloquear saída da delegação da equipe, que se dirigia para partida. Dívida total seria de R$ 14 mil.

Uma confusão quase atrapalhou a chegada da delegação do Bonsucesso ao Correão, em Cabo Frio, onde a equipe perdeu para a Cabofriense por 1 a 0, na noite desta quinta-feira, pela nona rodada do Campeonato Carioca. A proprietária de uma pousada acusou o clube de não pagar a estadia no valor de R$ 3.170,00.

Indignada, a empresária decidiu impedir a saída do ônibus para o estádio e pediu para que os funcionários estacionassem: um na frente e outro atrás do coletivo, que ficou preso por cerca de uma hora e só foi liberado pouco antes da partida. Ainda segundo ela, o clube também a devia R$ 11 mil desde março do ano passado. A pousada em questão é a Porto di Mare, situada na cidade vizinha de São Pedro da Aldeia. A equipe chegou lá na noite da última quarta.

No entanto, a proprietária conta que um jogador ficou insatisfeito pelo quarto não ter ar-condicionado, e eles então decidiram ir embora minutos após a chegada. O jogador seria o goleiro titular Lopes, ex-Botafogo. Ainda na noite de quarta, eles se transferiram para outra pousada, essa localizada no bairro Braga, em Cabo Frio. Ao saber da desistência do cliente, Dona Glória diz que seguiu o ônibus até o novo destino para cobrar pela estadia. Segundo ela, o presidente do Bonsucesso, José Ferreira Simões, ligou naquele momento garantindo que os R$ 3.170 – valor cobrado pela reserva para 27 pessoas – da dívida seriam depositados até 12h desta quinta-feira.

Sem o dinheiro na conta após o fim do prazo, ela voltou ao local acompanhada do marido e funcionários de sua pousada e tomou a decisão radical de prender o ônibus, que, no momento, deixava a pousada para ir ao estádio enfrentar a Cabofriense. A liberação viria por uma condição: pagar a dívida. – Eles saíram de lá na minha ausência. Minha pressão aumentou na hora. Foi combinado, avisado que eu só tinha aquilo para oferecer. Aí um jogador só ficou insatisfeito. Eu já tinha feito compras, minha janta já estava no fogo. Eles simplesmente fugiram da pousada sem pagar – relata Dona Glória.

Carro impede saída do ônibus (Foto: Chandy Teixeira)Depois de cerca de uma hora de confusão e bate-boca, a proprietária e representantes do clube entraram em um acordo, e o ônibus pôde seguir em direção ao estádio. Dona Glória alega que o Bonsucesso garantiu que voltaria após a partida contra a Cabofriense para quitar a despesa. O Bonsucesso disse, através da assessoria, que “os jogadores foram ao hotel e não gostaram das acomodações. Eles acharam desconfortáveis e resolveram ir para outro hotel.” Ainda de acordo com o Bonsucesso, a dona do hotel quer que toda a diária seja paga integralmente. O clube, no entanto, quer negociar o valor.

Dívida anterior

Em meio à confusão, veio à tona a acusação de que o Bonsucesso mantinha uma dívida de R$ 11 mil com essa mesma pousada desde março do ano passado, quando ficaram 15 dias na região para a pré-temporada visando à disputa da Série B do Carioca. Com documentos e notas fiscais em mãos, Dona Glória afirma que a conta daquele período ainda não foi paga. De acordo com ela, só não foi dada entrada com uma ação na Justiça contra o clube porque a diretoria teria garantido que quitaria o valor quando voltassem à pousada. Ou seja, nesta quinta-feira. A assessoria do clube não fez nenhuma menção à suposta antiga dívida em sua nota.

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