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Em uma de suas últimas gravações, Ayrton Senna elogia Michael Schumacher: “Muito rápido”


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Há 20 anos, tricampeão destacava velocidade do alemão, que ainda não tinha títulos, em entrevista na semana de sua morte, no GP de San Marino, em 1994.

Na semana em que se completam 20 anos da morte de Ayrton Senna, muitos fatos e detalhes até então desconhecidos ou pouco comentados do piloto estão ganhando os holofotes.

Ivan Blazicko entrevista Ayrton Senna (Foto: Reprodução SporTV)Um deles parte do jornalista croata Ivan Blazicko, que diz ter feito uma das últimas grandes entrevistas com o brasileiro antes da batida no GP de San Marino, no dia 1º de maio de 1994, que resultou no seu falecimento. O material exibido pelo repórter foi gravado na quinta-feira que antecedeu o fim de semana da prova, durante um evento promocional.

Nele, há elogios do tricampeão da Fórmula 1 ao alemão Michael Schumacher, que conquistou seu primeiro título na categoria justamente nesta temporada, com a Benetton. – Os dois (Benetton e Schumacher) estão indo muito bem. Michael está dirigindo muito bem e muito rápido. O carro da Benetton parece ser o melhor até o momento. Então a combinação é muito forte – falou Senna sobre o alemão, que estava em seu quarto ano na F-1 na época.

Senna não fazia uma boa temporada naquele ano, seu primeiro na Williams após os títulos de 1988, 1990 e 1991 na McLaren. Antes do acidente fatal, ele havia feito duas provas e deixado a pista antes do fim em ambas. Na entrevista, o brasileiro falou sobre os polêmicos problemas de segurança da época, principalmente por conta dos novos pilotos, que causavam acidentes pela inexperiência. Naquele fim de semana no circuito de Ímola, além do ídolo brasileiro, o austríaco Roland Ratzenberger também morreu, vítima de um acidente em um treino.

– São vários novatos de uma vez só, com novo regulamento, novos carros, novos circuitos. E as circunstâncias, acredito, não colaboram para a segurança adequada de todos nós. Então, pudemos ver acidentes nas duas primeiras corridas. Alguns bem fortes e outros, por sorte, nem tanto. Mas que comprometeram a corrida dos outros e que poderiam ter consequências catastróficas – disse o brasileiro.

Blazicko relembrou o contexto da entrevista e destacou o seu feito: – Era uma quinta-feira, um dia antes de começar o final de semana da corrida. Fomos convidados para Padova, na Itália, para um evento de promoção das bicicletas Carraro. Depois disso, não houve mais entrevistas para televisões naquele dia. E, quando começa o final de semana de um Grande Prêmio, basicamente você não consegue uma entrevista longa com um piloto. Seria tolice dizer que, sim, fui o último jornalista a conversar com ele. Mas, definitivamente, acho que fui um dos últimos a fazer uma entrevista longa com Ayrton.

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