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Aécio Neves e Eduardo Campos acenam para aliança nas eleições

fonte_tribunaTribuna da Bahia

“Não consigo ver o Eduardo como adversário, somos companheiros de trincheira do mesmo sonho”, afirmou.

Em solo baiano, quarto maior colégio eleitoral do Brasil e principal da região Nordeste, os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) voltaram a acenar para a chance de se aliarem em um possível palanque eleitoral nos próximos meses.

Ambos disputam com a presidente Dilma Rousseff (PT) o Palácio do Planalto e acreditam na possibilidade de segundo turno, quando, conforme sinalizam, podem buscar uma aliança. Na Bahia, onde fizeram palestras, no 13º Fórum de Comandatuba, sul do estado, eles dirigiram para a plateia discursos críticos sobre a economia do País. Em segundo lugar em pesquisas recentes para a corrida presidencial, Aécio deixou claro o recado de que é possível ter o político pernambucano por perto em algum momento.

“Não consigo ver o Eduardo como adversário, somos companheiros de trincheira do mesmo sonho”, afirmou. O líder tucano nacional foi mais além, ao citar que poderia surpreender, na seguinte fala: “Não vejo como, a partir de 2015, não estarmos eu, Campos e Marina no mesmo projeto de País”, disse Aécio, que conversou com Campos durante alguns minutos no evento de ontem. Há algum tempo, as duas lideranças conversam o que presume uma costura para as eleições.

Adversários da presidente Dilma, o mineiro e o pernambucano já demonstraram afinidades sobre o assunto da reforma política e o pacto federativo. Ontem, para um público selecionado, a maioria de empresários, eles miraram na política micro e macroeconômica da gestão petista nos últimos anos.

Pré-candidatos miram reforma na política

O pré-candidato Aécio Neves destacou, na área política, a necessidade de acabar com a reeleição, criada no governo de seu correligionário, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Sobre o assunto, ele acentuou em sua fala uma declaração do ex-presidente Lula. “Vou parodiar o presidente Lula e dizer que prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.” Lula usou parte da música de Raul Seixas em 2007 para explicar as mudanças em alguns posicionamentos do PT.

O tucano, que volta à Bahia no dia 12, atacou a “escorchante carga tributária e disparou: “Tenho divergências profundas com os que estão no poder”. Em sua fala, Eduardo Campos recorreu inicialmente ao poema Tempo de Travessia, de Fernando Pessoa. “Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares”, recitou. Em seguida completou: “O Brasil não pode ficar à margem de nós mesmos e, para isso, precisa da nossa atitude e do nosso propósito”, afirmou, atribuindo o poema à necessidade de mudança na forma de fazer política.

Na seara da economia, ele citou algumas medidas. “O primeiro (passo), consolidar uma política econômica baseada no combate real à inflação e na autonomia do Banco Central, e o segundo, mudar a atitude em relação à política fiscal, aumentando a transparência sobre os gastos do governo. É preciso precificar cada atitude que o governo toma”, disse. Além de criticar indiretamente a política atual e condenar o aumento da inflação, Campos tentou atrair, lembrando de realizações no governo de Pernambuco. Ele disse ter criado o maior projeto educacional do País ao colocar crianças em tempo integral nas escolas. “Emprestamos agora alguns bilhões às distribuidoras de energia, mas colocamos apenas R$ 12 bilhões na educação básica em todo o Fundeb”, apontou. “Prioridade não se dá só no discurso”, frisou.

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