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Otto nega preocupação com unidade dos partidos de oposição

fonte_tribunaTribuna da Bahia

“Estou mais preocupado com a unidade do meu grupo e dos partidos aliados. São nove agremiações. Meu foco é a preocupação com nosso trabalho”, afirmou o candidato governista ao Senado.

De carlista a defensor ferrenho do modo petista de governar, pelo menos nos extensos elogios feitos ao governador Jaques Wagner (PT) e à presidente Dilma Rousseff (PT), o vice-governador Otto Alencar (PSD) tenta, nesta eleição, conquistar a vaga que será deixada pelo senador João Durval Carneiro (PDT).

Com tranquilidade, Otto, cujo eleitorado é focado na população de meia-idade e possui uma boa articulação no interior do estado, acredita que Rui Costa (PT) vence a disputa ao Palácio de Ondina no primeiro turno. “Ele está preparado para governar o estado e, acima de tudo, dar continuidade às obras que o governador não terá condições de inaugurar”, disse. Alencar também afirmou que o grupo está unido e não acompanha movimentações dos adversários.

Tribuna da Bahia – Como você avalia o cenário atual aqui no estado, neste início de campanha?
Otto Alencar –
 Nós não temos condições ainda de colocar a campanha na rua, mas a nossa convenção foi um evento que surpreendeu pelo quantitativo e também pela qualidade das lideranças que estavam presentes lá: prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, diferentes líderes políticos… O número de pessoas que foram espontaneamente também foi surpreendente, inclusive da capital. Observamos isso, ao contrário do que a oposição alegou. E ninguém pode dizer que a presença da presidente Dilma [Rousseff] (PT) e do ex-presidente Lula (PT) não é um reforço substancial para qualquer candidatura, principalmente aqui na Bahia. A minha expectativa para 2014 é a mesma de 2010: uma vitória do Rui Costa no primeiro turno, uma vitória nossa, da chapa como um todo. Percebo isso. No 2 de Julho nós andamos o percurso inteiro e a aceitação popular foi muito grande, inclusive, paramos algumas vezes para conversar e ouvir as pessoas e também o contraditório. Um festejo democrático onde estivemos próximo da população para ouvirmos os anseios populares.

Tribuna – Quais os maiores desafios para esta campanha, principalmente para Rui Costa?
Otto 
– O grande desafio é que toda campanha política exige muito, como o comprometimento mental, físico e se envolver de corpo e alma no movimento, tanto Rui, como eu, como João Leão (PP) e toda equipe. Rui tem uma história de trabalho e de luta e tem conhecimento dos problemas da Bahia. Ele está preparado para governar o estado e, acima de tudo, para dar continuidade às obras que o governador não terá condições de inaugurar, a exemplo da Ferrovia Oeste-Leste, o Porto Sul, além de outros investimentos que estão em andamento, como a parte de mobilidade urbana, a conclusão do metrô até Cajazeiras e até Lauro de Freitas.

Tribuna – O que vai ser mais difícil: reverter o desconhecimento de Rui junto ao eleitorado ou mostrar que o PT é capaz de avançar na prestação dos serviços públicos aqui na Bahia?
Otto
 – Não é só o PT, mas são vários os partidos aliados, inclusive o meu, o PSD. Temos uma base de sustentação no interior e na capital muito sólida, muito forte e muito unida. O que me chama atenção é a unidade do nosso grupo. Nós vamos para uma campanha com unidade. Eu creio que essa base vai dar uma sustentação boa para eleição. Quanto a Rui, ele ainda não tem o conhecimento abrangente da população, mas o horário eleitoral existe para isso: colocar suas propostas e ideias e caminhar com a população e o eleitorado. Vendo aqui o que ele pretende fazer, pode avançar. É a primeira vez que a candidatura ao governo faz um programa participativo em todos os territórios do estado, como ele fez. Foram mais de 55 reuniões para colher informações e construir o nosso programa.

Tribuna – Então, Rui e seus aliados vão conseguir convencer sobre o avanço necessário na prestação dos serviços públicos?
Otto
 – Esse é o grande desafio, não só foi de Wagner, como será de Rui Costa. Levar, melhorar e qualificar os serviços públicos, com foco na saúde, educação e segurança pública. Esse é o grande desafio não só na Bahia, mas em todos os estados do Brasil. Ele [Rui] tem boas propostas para esses segmentos que citei. No quesito saúde que quero contribuir muito, pois sou médico e tenho dado muitas opiniões. Eu acho que o oferecimento de um serviço de alta qualidade para o atendimento da saúde da mulher e da criança deve ser uma das prioridades e ter mais investimentos do governo estadual e federal. É importante para reduzir a mortalidade infantil, e eu quero ajudar para ter condições de avanço.

Tribuna – A unidade das oposições aqui na Bahia preocupa?
Otto
 – Não preocupa. Eu estou mais preocupado com a unidade do meu grupo e dos partidos aliados. São nove agremiações. Meu foco é a preocupação com nosso trabalho e respeitar o nosso adversário em todos os pontos de vista ético. Mostrar que a população não quer ver político discutindo, brigando com palavras duras e ácidas um contra o outro. A população quer saber daquele que vai fazer e qual sua capacidade colaborativa, com sua capacidade de promover o desenvolvimento econômico e social do povo baiano.

Tribuna – O que fazer para rever o favoritismo momentâneo da oposição e tornar Rui um candidato competitivo?
Otto
 – Trabalhar! Nós já temos uma programação de visitas na capital e no interior. Começamos nesta próxima semana a fazer cinco a seis municípios por dia. Temos disposição, determinação, vontade  de mostrar o nosso trabalho e a campanha está começando agora. Quando começar realmente o programa eleitoral, nós teremos condição de observar o andamento da campanha, mas estou muito otimista e conheço bem a política da Bahia, tanto capital, quanto interior, e vejo com muita clareza a possibilidade de uma vitória do Rui Costa no primeiro turno.

Tribuna – Qual a principal estratégia de agora? Será a de partir para o ataque, comparando, inclusive, os momentos do governo do PT e do Democratas na Bahia?
Otto
 – Primeiro, o adversário do Rui é o ex-governador Paulo Souto (DEM). Na verdade, o que Rui vai fazer, ou seja, o que pode acontecer na campanha, é a comparação com o período do ex-governador Paulo Souto, de oito anos, com o período de Jaques Wagner (PT). Não há como não fazer essa comparação com esses 12 anos de Antônio Carlos Magalhães, com quatro anos de César Borges, até os noves meses que fui governador… Acho que vai dar no debate o tom da discussão. Quem vai fazer essa comparação e esse debate é o Rui Costa. Wagner fez muito pela Bahia e tem muito ainda por fazer até dezembro de 2014, como os setores de abastecimento de água, o Luz para Todos e estradas que estão sendo concluídas, os dois viadutos da Avenida Paralela em Salvador, a ampliação do metrô, e então tem muita coisa para mostrar. O que eu percebo é que a oposição, de alguma forma, que só eles têm condições de administrar e fazer, mas não é bem assim e que não deve ser colocado dessa maneira. Acho até muita arrogância fazer isso. As pessoas do PT e de outros partidos aliados também podem fazer isso. Há uma demonstração clara disso com a gestão de Wagner. Não vamos, de maneira nenhuma, querer partir para o ataque. Eu sou daqueles que não provocam, não sou de provocar, agora, se formos provocados devemos responder de acordo com a ética e o respeito às pessoas que estão ouvindo ou estão assistindo ao debate político, que é o que interessa ao povo baiano.

Tribuna – A troca de apoios e a mudanças de partidos, como o PRB, incomodou a base governista?
Otto
 – Não. Não houve incomodo. Surpreendeu, pois o PRB era da base e participou do governo por três anos e depois rompeu. Foi uma perda, pois tenho grandes amigos lá. Gostaria muito que eles estivessem conosco, pois realmente eles têm um potencial grande de acervo de votos, mas é a política. Da mesma forma que perdemos o PRB e o Solidariedade, ganhamos o PTB de aliado e o PR, que em 2010 não estavam conosco. Cada partido toma o caminho e abraça o projeto que ele acha mais conveniente.

Tribuna – A segurança pública e a demora de entregar obras em vários momentos do governo serão os dois maiores “calcanhares de Aquiles”?
Otto
 – Sobre a segurança pública é um problema do Brasil inteiro. Todos os governadores têm tido dificuldades por conta da expansão da droga, do crack. Um problema muito sério para todos. O governador Jaques Wagner investiu muito, fez o Pacto pela Vida, melhorou os salários dos policiais, deu novas condições de equipamentos. O que há, na verdade, é que a droga entrou de uma forma epidêmica no território nacional. Isso tem aumentado a violência. Temos que mostrar o esforço do governador de combater e resolver essa questão, de todo Brasil. Enquanto o criminoso, de qualquer tipo de crime, tiver certeza da impunidade, através do Código Penal, que não foi e precisa ser reformado, vai continuar. Isso precisa ser reformado no Congresso, que tem um débito muito grande com toda população brasileira por não ter reformado o Código Penal e a população ter essa sensação de impunidade. Tem que punir todo tipo de crime: do colarinho branco ou qualquer outro tipo que aconteça em nosso país. Hoje a polícia prende e no outro dia, através de um Habeas Corpus, o criminoso convive com a sociedade outra vez.

Tribuna – A disputa pelo Senado poderá ser uma das maiores: Geddel, Otto Alencar ou Eliana Calmon. Você é o favorito nesta disputa?
Otto 
– Tem também o Hamilton do PSOL… Não me considero favorito e não tenho essa pretensão de dizer que vou disputar a eleição como favorito. De maneira alguma. Respeitarei meus adversários. Trabalhar intensamente e trabalhar as minhas ideias, ter um grupo forte que me apoia e o apoio do ex-presidente Lula e da presidente Dilma, já confirmado na convenção que fizemos dia 27. Tenho uma história de vida e trabalho que será julgada pelo povo, como tem os outros também. Vai ser uma disputa como foi em 2010. Não vejo esta eleição como algo diferente de outras tantas que já participei e já disputei. Vai ser tudo normal. Tenho tranquilidade para disputar esta eleição para o Senado e vou procurar ser o melhor companheiro daqueles que estão me seguindo. Vou respeitar os meus adversários e procurar elevar o nível de debate o máximo que eu puder.

Tribuna – Qual o seu diferencial em relação aos outros candidatos?
Otto
 – Eu não quero colocar como diferencial. Eu não posso fazer uma autoavaliação. Não suporto que venham gravitar em torno da minha figura aqueles que gostam de elogio fácil. Eu sou muito pé no chão, realista. Tive uma educação familiar de que devo respeitar as pessoas e apresentar o meu trabalho e história de vida. E buscar chegar ao Senado Federal. Tenho absoluta certeza que eu vou honrar o voto do povo baiano.

Tribuna – Acredita que o candidato a governador que chegar na frente, no primeiro turno, vai indicar também o vitorioso na disputa pelo Senado?
Otto 
– Isso tem acontecido quase como regra geral. Como eu tenho absoluta certeza que o Rui vai chegar em primeiro lugar, eu vou chegar com ele.

Tribuna – Você é conhecido do eleitorado, sobretudo de meia-idade e do interior. O que pretende fazer para convencer o povo baiano de que deve receber o voto e a confiança de representá-los?
Otto 
– A última eleição de que eu participei ativamente foi a de 2010. Eu tenho um bom conhecimento da clássica política e muitas pessoas conviveram comigo. Eu vou ter um horário eleitoral na televisão para colocar as minhas propostas e minha posição, aquilo que desejo debater no Senado Federal e, de alguma forma, esse é o caminho para você atingir nove milhões de eleitores. A abrangência para chegar até eles é por aí: pelo rádio e pela televisão.

Tribuna – Como avalia a atuação dos atuais senadores Lídice Mata (PSB), Walter Pinheiro (PT) e João Durval (PDT)? O que pretende fazer diferente deles no Senado?
Otto
 – Eu acho que a atuação tem sido positiva dos nossos três senadores. Eles têm honrado o voto, tem procurado trabalhar pelo povo da Bahia e eu vou procurar chegar ao Senado e defender aquilo que eu tenho colocado na reforma do processo do Código Penal, reforma Tributária, a reforma Política, trabalhar junto com o senador Paulo Paim (PT-RS) pelo fim ou a mudança do Fator Previdenciário, que tem penalizado muito os aposentados da Previdência Social, e quero me associar a essa luta, mais verbas para saúde, pois, depois da extinção da CPMF, caíram muito as verbas aos estados e tem que aumentar de alguma forma e dar condições ao Fundo de Participação dos Municípios. O Congresso vai aumentar em 1% do FPM, mas acho que poderia subir para 2% e melhorar a arrecadação dos municípios. Tradicionalmente, o que o Congresso Nacional e o Governo têm feito é colocar os problemas perto dos municípios e as prefeituras longe do dinheiro. Uma grande realidade que percebo.

Tribuna – Você acredita que o governo errou ao excluir o governador João Durval nas negociações nesta eleição? Já que ele sequer foi ouvido?
Otto 
– Eu não entrei nessa negociação e nem fiz essa avaliação. O partido de João Durval é o PDT e o seu presidente é Félix Mendonça Jr.. Cada partido indicou seu candidato. Eu fui indicado pelo meu partido, o PSD. O Rui foi indicação do PT e o Leão, do PP. No caso, quem tem que responder isso não sou eu, mas os dirigentes do PDT, e cada partido que participa da aliança busca o espaço que acha que é o seu espaço.

Tribuna – Falando sobre a disputa nacional, a presidente Dilma conseguirá consolidar seu favoritismo aqui na Bahia?
Otto 
– Sem dúvida nenhuma. Todas as avaliações internas que fazemos dão mais da metade da simpatia à presidente Dilma. Ela, em 2010, ganhou as eleições com mais de dois milhões de votos e creio que vai repetir esse placar em 2014. A eleição de Dilma não só aqui, mas no Brasil, vejo com muita clareza. Até porque ela está concorrendo com adversários que estão candidatos há tempo e não têm tido crescimento como se esperava. Ela tem o que mostrar e tem um trabalho muito bom, por exemplo, na área social, administrou bem a crise do Euro, ao contrário de como queria a oposição com desejo de ter uma inflação galopante, desemprego alto e que o dólar subisse, nada disso aconteceu. Creio que ela terá uma reeleição tranquila.

Tribuna – O prefeito ACM Neto (DEM) será um cabo eleitoral importante nesta campanha?
Otto 
– Só com o decorrer da campanha é que nós vamos avaliar qual a força de cada um político. Não posso avaliar agora. Isso acontece ao longo da campanha…

Tribuna – Qual o maior desafio do próximo governador do estado?
Otto
 – Melhorar a qualidade dos serviços públicos em todos os níveis. Saúde, Educação, Segurança Pública e também promover e desenvolver a economia do estado. Concluir obras importantes e continuar com programas de restauração e ampliação das rodovias estaduais como fez o governador Wagner, ampliar o Luz para Todos, Água para Todos, promover a atração de indústrias e expandir a educação em todos os níveis, principalmente no ensino superior, auxiliando o governo federal na expansão das universidades federais, uma para a Chapada Diamantina, outra para a região sisaleira, fundamental e importante, além de mais acesso aos processos educacionais.

Tribuna – Qual a mensagem que você deixa para os baianos?
Otto
 – Deixo a mensagem de confiança de um grande futuro ao meu estado e país. Que tudo possa melhorar e as ações de governo, em todas as esferas, possam diminuir as desigualdades sociais. Que tenhamos no futuro uma sociedade mais harmônica, com as pessoas convivendo com acesso a todos os bens e serviços de uma sociedade moderna.

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