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Aeroporto de Vitória da Conquista: mais uma obra inacabada?

fonte_fabiosenaBlog do Fábio Sena | Jeremias Macário

Por falta de recursos, o empreendimento aeroviário de Conquista foi fracionado e, desde novembro de 2013, organizações da sociedade têm pedido ao Governo do Estado o lançamento da nova licitação.

O novo aeroporto de Vitória da Conquista (distante 510 quilômetros de Salvador) corre o risco de se tornar mais uma obra inacabada no Brasil se não houver uma mobilização da sociedade junto aos governos estadual e federal no sentido de agilizar a segunda etapa da licitação, com seu orçamento devido, para construção do terminal de passageiros.

Depois de mais de dez anos de lutas de idas e vindas, as obras da pista de pouso e decolagem de 2.100 metros de comprimento por 45 de largura e 7,6 metros de acostamento de cada lado, pátio, mais as vias de acesso e as instalações do Corpo de Bombeiros, iniciadas em fevereiro último, estão dentro do cronograma estabelecido para ficarem prontas em janeiro de 2016, conforme garante o engenheiro chefe da construtora responsável “Paviserve Cunha Guedes”, Luis Machado.

A nova pista, depois de concluída, terá capacidade para receber até aviões de grande porte e ainda pode ser ampliada para mais mil metros se houver demanda para cargueiros. Com 200 operários em atividade, Luis Machado acha que a entrega dos serviços pode até mesmo acontecer antes do prazo determinado.

Aeroporto fracionado

Por falta de recursos, o empreendimento aeroviário de Conquista foi fracionado e, desde novembro de 2013, organizações da sociedade têm pedido ao Governo do Estado o lançamento da nova licitação e a garantia de liberação de uma verba de R$26 milhões para erguer o terminal e seus equipamentos necessários.

Diante da demora nesta decisão, o “Movimento Conquista Voa Mais Alto”, liderado pelo empresário José Maria Caires, se diz preocupado que o aeroporto de Conquista, ao término dos serviços da pista orçados em R$58 milhões (80% federal e 20% contrapartida estadual), termine virando mais uma obra inacabada como outras existentes por aí no Brasil.

Na opinião de José Maria, é preciso que haja uma forte mobilização de toda sociedade conquistense para que a licitação seja logo concluída e os recursos liberados para que as obras do terminal sejam iniciadas.

Distante cerca de 10 quilômetros da cidade, numa localidade plana do povoado de Pé de Galinha, outra preocupação constante é com a construção de um viaduto na BR-116 e a duplicação da pista até o perímetro urbano para evitar maior congestionamento de tráfego na área que já é intenso.

Fala-se que a construção dessas vias de acesso aos passageiros, que fazem parte do projeto como um todo, será da alçada do Derba, só que não existe nada ainda definido e o aeroporto poderá ficar sem essas obras essenciais como aconteceu com o Anel Viário de Conquista que depois de 15 anos continua sem os viadutos nos cruzamentos de acesso para as cidades de Barra do Choça, Anagé, Itambé e bairros próximos, provocando constantes acidentes.

Comenta-se que a ideia do novo aeroporto de Conquista tem dez anos, mas é muito mais que isso, que o diga o agrimensor Edmilson Santos que fez o projeto há bem mais tempo que isso, inclusive foi dele a indicação para localização do projeto que abriga uma área de 600 hectares toda plana e com uma bela vista para a cidade.

De indenização aos proprietários da terra, o governo desembolsou R$1,6 milhão, numa faixa de R$60 mil por alqueire. Num local de planalto, sem obstáculos de serras, bastante apropriado para voos de aeronaves, de acordo com peritos no assunto, os serviços de terraplenagem, drenagem, asfaltamento das pistas, prédio do Corpo de Bombeiros e os acessos ao novo aeroporto estão bem avançados.



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