Categoria aprovou o estado de greve, apontando para deflagração iminente da paralisação por tempo indeterminado.
| Resenha Geral
Os técnicos e analistas da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) realizarão uma nova assembleia para discutir a Campanha Salarial 2015. Nessa quinta, os servidores paralisaram as atividades e realizaram uma panfletagem pelo centro de Vitoria da Conquista, manifestando a insatisfação com o Governo do Estado.
Os técnico-administrativos solicitam que o governo estadual adote medidas que valorizem os trabalhadores da Educação Superior. Através de nota, a Associação dos Servidores (Afus) afirma que “a Educação não deve ser só um lema de discurso político, tampouco um tema para marketing político. Trata-se de um bem e de um direito humano fundamental, garantidos pela Constituição da República Federativa do Brasil”.
A Afus aprovou o estado de greve e garante que o descontentamento com as ações do governo aponta para a deflagração iminente da paralisação por tempo indeterminado. A assembleia geral ocorrerá na próxima segunda-feira (18), no auditório do Campus de Vitória da Conquista, às 14 horas. Confira os principais pontos de reivindicações da categoria:
- Reposição das perdas salariais que se acumularam nos últimos oito anos;
- Equilíbrio nas autorizações de aumento salarial. Enquanto os servidores públicos tiveram reposição anual em torno de 3,22%, os Deputados Estaduais e o Governador aprovaram para si um aumento superior a 20%.
- Pagamento da reposição salarial retroativa à Data-Base de1º de janeiro de 2015;
- Abertura imediata de Concursos Públicos para a UESB;
- Reajuste imediato no valor do auxílio-alimentação, não reajustado desde 2009;
- Pagamento de direitos trabalhistas (adicionais de insalubridade e periculosidade) que não são creditados nos vencimentos dos servidores;
- Aumento do orçamento das Universidades Públicas, necessário ao desenvolvimento das ações de ensino, pesquisa e extensão, e atividades administrativas em geral (defende-se a destinação de 7% da Receita Líquida de Impostos do Estado para os orçamentos das Universidades Estaduais);
- Respeito ao princípio constitucional que garante autonomia didático-científica e financeiro-administrativa às Universidades Estaduais.