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Bahia: “Só queria me sentir bonita”, diz mulher com doença rara em que come os próprios cabelos

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Vítima da “tricotilomania” é mãe de família e pede ajuda pois já não tem forças para enfrentar o problema.

fonte_blogdomarcelo| R7

Sirlene Conceição, de 29 anos, é vendedora ambulante e moradora do bairro Mirantes de Periperi, no subúrbio ferroviário de Salvador. Ela cuida sozinha dos filhos e vive um drama há mais de dez anos, por conta de um problema de saúde que mudou drasticamente a sua vida.

Sirlene sente na pele os efeitos provocados por uma enfermidade descoberta quando tinha apenas 14 anos. Emocionada, a vendedora ambulante desabafa e revela como se sente. — Só sei que não consigo ficar sem tirar o cabelo. Eu puxo fio por fio e ali eu mastigo raiz por raiz. Não suporto mais ficar assim, é horrível. A rara doença denominada tricotilomania caracteriza-se pela vontade incontrolável de arrancar os próprios cabelos, sem finalidade estética. Além disso, a depender do caso, o paciente pode tirar outros pelos do corpo e comer em seguida.

Sirlene conta que a proporção em que o tempo foi passando, a compulsão apenas se agravou. Ela relembra um episódio forte, que causou um impacto tão negativo a ponto dela desistir de trabalhar. — Vendo meu picolé com alegria, mas agora estou com vergonha, porque o chapéu voou essa semana, na Barra, todo mundo olhou e eu vim com a caixa cheia, porque não queria mais vender. Não me dá vontade de fazer mais nada.

A mulher revela que mesmo sendo crianças, seus filhos a apoiam e tentam ajudá-la nos momentos em que começa a arrancar os fios. Ela revela ainda que atualmente não sofre zombarias ou preconceito de outras pessoas, porém, inicialmente a situação era reversa. — Hoje as pessoas dizem que eu sou uma guerreira, mas antes me chamavam de sem cabelo, maluca, atribulada. Essas coisas não me abateram, mas eu só queria ter uma vida normal.

Desesperada, a mulher ressaltou o quanto o problema de saúde afetou sua autoestima, pois é uma mulher vaidosa. Ela confessa que é quase uma tortura ter que encarar o espelho. — Eu preciso me cuidar, é muito feio a pessoa não ter um cabelo. Olho no espelho e não tenho meu cabelo para pentear. Digo a Deus, Senhor, eu não suporto mais. Já pensei várias vezes em tirar a minha vida, só queria ser bonita de novo. Ela informa que já recorreu a salões de beleza na tentativa de conseguir melhorar a situação e ainda tentou consulta com um psicólogo, entretanto, não obteve sucesso. Sirlene tenta seguir em frente e, com a esperança de que um dia irá conseguir ajuda para custear o caro tratamento, amarra um lenço na cabeça, na tentativa de esconder a doença e se livrar dos olhares mais indiscretos

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