Greve: Uesb Resiste fecha acesso da Av. Olívia Flores e denuncia cortes do governo Rui Costa

Mais de R$ 18 milhões deixaram de ser repassados para as verbas de manutenção, investimento e custeio da Uesb desde 2013, segundo os grevistas.

| Redação.BDM

Professores, estudantes e técnicos da Uesb fecharam o acesso à Av. Olívia Flores, em Vitória da Conquista, por quatro horas na manhã dessa terça-feira (24).

As três categorias mobilizadas contra os ataques do governo e da reitoria à Universidade constituem o movimento Uesb Resiste.

O objetivo do protesto foi denunciar para a sociedade os graves problemas causados pela falta de recursos orçamentários e o processo de sucateamento do serviço público. A atividade também contou com o apoio dos professores municipais (Simmp), técnicos da UFBA (Assufba) e trabalhadores da saúde (Sindsaúde). Atos públicos também ocorreram em Jequié e Itapetinga em frente aos portões da Universidade.

Mais de R$ 18 milhões deixaram de ser repassados para as verbas de manutenção, investimento e custeio da Uesb desde 2013, o que impede o exercício das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Ainda esse mês, a Universidade foi impedida de abastecer seus veículos e fazer fotocópias devido ao não pagamento de fornecedores. Não há concursos públicos para professores e técnicos. A política de permanência estudantil realizada atualmente não garante que alunos com baixa renda concluam seus cursos. O programa PIBID está sendo precarizado nacionalmente. Direitos trabalhistas, como promoções, progressões e reajuste linear, não são respeitados e outros estão sendo ameaçados com o projeto de lei 257/16.

O Uesb Resiste avalia que a única forma de combater as tentativas de destruição das Universidades Estaduais da Bahia e do serviço público é romper com o silêncio, organizar a resistência e ir às ruas. A Adusb acredita e defende o fortalecimento da mobilização da comunidade acadêmica contra a política do governo Rui Costa e a subserviência da reitoria da Uesb. (Ascom . Adusb)