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Eleições 2016: “Nunca fui procurado pelo candidato que se diz líder nas pesquisas”, diz Marcelo Melo

Nesta entrevista, o pré-candidato democrata esclarece as razões pelas quais decidiu por uma candidatura a prefeito e afirma que jamais houve intenção de ser vice de ninguém.

fonte_blogdomarcelo| Blog do Fábio Sena

Nesta entrevista, Marcelo Melo esclarece as razões pelas quais decidiu por uma candidatura a prefeito e deixa claro que jamais teve intenção de ser vice em nenhuma outra chapa.

Segundo ele, é improvável que as oposições costurem uma unidade ainda no primeiro turno e considera que a pulverização de candidaturas não benéfica o PT. Pelo contrário, abre o leque para mais opções. Marcelo Melo afirma ainda que jamais recebeu qualquer convite do deputado suplente Herzem Gusmão para conversas políticas e que as mesmas deveriam ter ocorrido muito tempo atrás. Abaixo, a íntegra da entrevista:

BLOG DO FÁBIO SENA: Você disputou uma vaga na Câmara Federal em 2014, obteve expressiva votação local, e vem afirmando e reafirmando que jamais se predispôs a ser vice em nenhuma chapa. Como você vem-se articulando para viabilizar sua candidatura a prefeito de Vitória da Conquista?
MARCELO MELO: Esta decisão foi tomada pelo partido, pelo grupo, pelas pessoas de Conquista, que querem o novo. Você falou sobre minha eleição em 2014. Desde aquele momento, caminhando, conversando com as pessoas, que elas querem uma nova forma de fazer política, estão cansadas da política velha de troca de cargos pelo poder, da barganha e das negociatas feitas às escuras. Esta forma de política nós mostramos na campanha de deputado, e você presenciou o resultados das urnas.

Tinha pesquisas que diziam que eu teria 3 mil votos, 2 mil votos, e aquilo disseminou e pode até ter impedido um maior crescimento. Mas a urna é a melhor das pesquisas. Eça mostra os resultados que bate com que o povo quer. E o povo demonstrou naquele momento que queria o novo, uma nova opção. Foi o mesmo resultado mostrado a Nadjara Régis, que foi candidata a deputada federal e que naquele momento saiu repentinamente, dentro do pleito, e teve um resultado surpreendente, que enaltece uma mulher que foi sempre aguerrida nas lutas sociais. Desde este momento, as pessoas vêm buscando essa alternativa. Nós temos o exemplo de ACM Neto, que vem governando Salvador e mostrando a forma e o modelo dele democrata de governar. Muitas pessoas me solicitaram que me apresentasse como opção em 2016. Isso foi amadurecendo, reunimos o grupo do Democratas, juntamos mais pessoas com o mesmo objetivo de mostrar uma nova forma para Vitória da Conquista. Foi ganhando corpo, fomos juntando amigos, políticos, pré-candidatos a vereadores, hoje temos um grupo formado, construímos um plano de governo, estruturado, que tem como base a ética, a moralidade e o princípio do pensar bem Conquista. Pensar Conquista com olhar diferente, diminuindo o que se gasta com a Prefeitura para se investir mais com a nossa cidade, economizando, gastando bem o dinheiro público, olhando bem as necessidades.

Você fala do Plano de Governo e de necessidades, e cita a gestão de ACM Neto. O que poderia ser feito em Vitória da Conquista e que pode ter parentesco com o que vem sendo feito em Salvador?
MARCELO MELO: Nós temos diversos projetos que foram desenvolvidos em Salvador e que você pode aplicar à realidade de Vitória da Conquista. O projeto das praças, as áreas de convivência, com as parcerias. Você tem o parque da cidade, super movimentado, a escola em tempo integral, melhorando a estrutura para receber melhor os alunos. A escola integral não é apenas mais educação para o aluno, é muito mais que o Mais Educação. O pai na escola em tempo integral está tranquilo, com o seu filho em um ambiente legal, evita o assédio dos traficantes. Também a questão da regularização fundiária, o programa de reforma de casas, o Morar Melhor, tem uma série de programas que pode implementar aqui, como a guarda municipal, que a cidade já precisa ter; é preciso ouvir a demanda da população, em questões como mobilidade urbana que, com intervenções simples, é possível melhorar. Aqui, temos visto intervenções que, ao invés de melhorar, tem piorado o trânsito de Vitória da Conquista. O número de vagas para estacionamento em Conquista já está escasso e o governo vem na Goes Calmon, tenta fazer áreas de convivência, mas no local que não comporta aquilo ali. Ou seja, falta estudo, há improviso. Sempre digo que, com estudo e planejamento, você realiza com menos dinheiro e traz resultados para a sociedade. outra coisa que não acontece aqui e que ACM Neto tem feito, é que, ao anunciar uma obra, ele anuncia o início e o fim da obra, um cronograma que é cumprido, inclusive o orçamento. Lá, você tem secretários com metas. Se não cumprir a meta tem que justificar ou é trocado. Assim deve funcionar. Acredito neste modelo de gestão, em que o Município é eficiente com os recursos públicos, trabalha fazendo com que os recursos não saia pelo raios, seja da corrupção ou da eficiência.

Há 20 anos a oposição em Vitória da Conquista tenta se organizar para assumir o poder., mas parece haver uma dificuldade de unidade que, mais uma vez, se manifesta. Você enxerga a possibilidade de uma unidade das oposições ainda no primeiro turno?
MARCELO MELO: Veja, Fábio, sempre, desde que coloquei meu nome, sempre fui a favor da unidade, fosse ela com meu nome ou com outro nome, porque quando se senta para construir uma unidade, especialmente na oposição, você não pode nem impor nem vetar nomes. Sempre estive aberto ao diálogo, mas em momento algum eu fui procurado pelo candidato que se diz líder nas pesquisas. Nunca fui procurado para conversar sobre projetos para a cidade. Isso não ocorreu. Então o que aconteceu com a oposição em Vitória da Conquista é no momento certo que era para conversar e dialogar não foram feitas essas, e as dificuldades foram aumentando. Hoje eu acredito ser muito difícil a unidade no primeiro turno. Pode acontecer, mas no segundo turno.

Esta opção por várias candidaturas no campo da oposição pode beneficiar o PT?
MARCELO MELO: Eu acredito que não. Pelo contrário. São opções a mais para que o eleitor possa analisar os projetos, as pessoas, e fazer uma escolha. O projeto do PT é um governo velho, de pessoas que já deram sua contribuição mas não enxergam mais caminhos para oxigenar. A cidade de Vitória da Conquista, o governo municipal precisa de oxigênio novo. Acredito também que o modelo que está dando certo em Salvador é que será capaz de oxigenar o governo municipal.

Neste debate de esquerda e direita, qual sua opinião? Você se considera de direita?
MARCELO MELO: Veja, esta questão de esquerda e direita se tinha muito antes de PT e PCdoB serem governos. As práticas de gestão – não de corrupção, porque aí é uma prática deles – é igual e ficou muito confuso, este negócio de tamanho de Estado, de intervenção, modelo econômico… Esta parte ideológica não mudou. Mas se diferencia em como a direita governava e como a esquerda vem governando, porque a esquerda é monopolizada pelo PT, o monopólio das virtudes, mas vem institucionalizando a corrupção, com tesoureiros do partido presos ou envolvidos em algum tipo de corrupção.

Sobre questão de minorias, mulheres, negros, homossexuais, como você enxerga, que tipo de política teriam em um governo seu?
MARCELO MELO: Tem que ser discutido. O maior exemplo hoje é que o ACM Neto vem fazendo em Salvador, que tem uma secretária mulher, negra, professora. Já ouvi no discurso dela, de Célia, sobre isso, e ACM Neto tem outras secretárias mulheres e negras, então vamos chamar não apenas as minorias, mas com toda a sociedade. Temos que participar por igual do governo, seja com cargos ou participando dos conselhos. Toda sociedade tem que participar. Acho que não necessariamente é preciso criar cargos para melhorar a vida de grupos, de crianças, mulheres, negras.

Quem será o vice de Marcelo Melo?
MARCELO MELO: Estamos conversando com os partidos aliados. Temos o Solidariedade, continuamos conversando com o Grupo Independente e com o PSDB. Se não der certo e não andarem essas conversas, o vice sairá do PEN, do Solidariedade ou do próprio Democratas.

Marcelo, como você parece convicto de que sua candidatura prosperará, que mensagem você deixa para Vitória da Conquista.
MARCELO MELO: Eu tenho certeza de que ela prosperará e a mensagem que eu deixo é que estamos num momento único. Temos essa oportunidade de quatro em quatro anos, de pensar a nossa cidade, escolhendo o novo gestor. Tem que analisar com cuidado todos os candidatos, não apenas o partido, mas o perfil do candidato, os projetos, o passado, com quem ele anda, tudo deve ser avaliado. Peço ao eleitor de Conquista que está cansado desse governo que está há vinte anos, que pense um novo modelo de gestão.•••

Marcelo Melo é filho do comerciante e ex-vereador Walmir Santos e da professora Telma Melo. Casado, pai de duas filhas, iniciou sua vida estudantil no Educandário Juvêncio Terra e na Escola Agrotécnica Sérgio de Carvalho. Foi na Agrotécnica, colégio público conquistense, o ponto de partida de sua militância por uma educação de qualidade. Eleito presidente da Cooperativa dos Estudantes, promoveu diversos cursos e palestras, visando o incentivo à produção de hortifrúti para comercialização no Ceasa. Em 2000, foi vice na chapa encabeçada pelo ex-deputado federal Coriolano Sales. Em 2001, assumiu a Secretaria de Saúde de Itambé, melhorando substancialmente a saúde pública. Em 2003 assumiu a gerência administrativa da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia\ADAB, coordenando o órgão em 22 municípios da Bahia e na divisa com Minas Gerais. Em 2002, coordenou a campanha de ACM, de quem tornou-se assessor e com quem construiu uma relação de confiança política que lhe valeu o comando do Democratas em Vitória da Conquista. Candidato a deputado federal em 2014, obteve expressivos 24.823 votos.

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