Para mãe, houve negligência da produção. O organizador da festa Nazca Barreto diz que o evento estava legalizado e que lamenta pelos ocorridos.
Um jovem foi internado após ser picado por uma cobra enquanto participava da festa eletrônica Aurora, realizada em um sítio particular em Camaçari, na região metropolitana de Salvador. No mesmo evento, um turista de São Paulo morreu após passar mal e um jovem de 22 anos desapareceu após sofrer um surto e sair correndo para o meio de uma mata. A mãe do rapaz picado pela cobra durante a festa disse, sem se identificar, que ele chegou a ser atendido em uma ambulância da festa, mas que foi liberado logo depois. Para ela, houve negligência por parte dos socorristas do evento. Assista:
O organizador da festa Danilo Nazca Barreto diz que a festa estava legalizada e que lamenta pelos ocorridos. “A gente sente muito pelo que aconteceu, porque a gente produz o evento durante quatro meses. Nós investimos muito para que o evento seja um evento seguro para todo mundo que está lá dentro, do começo ao fim do evento. Pensamos nos detalhes. A festa está legalizada como ela foi legalizada desde o começo. De 11 anos atrás até hoje, todos os nossos eventos tiveram o alvará de liberação”, destacou.
Procurada na terça-feira, a Prefeitura de Camaçari informou, por meio de nota, que “Os organizadores da festa não pediram qualquer autorização à Secretaria de Serviços Públicos da Prefeitura de Camaçari para realizar o evento por ter sido organizado em condomínio privado”. Danilo, no entanto, disse que existe um alvará da prefeitura expedido pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Sedur). O Corpo de Bombeiros informou que o quartel responsável pela região onde a festa ocorreu não foi notificado da realização do evento. // G1 . Bahia