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Emboscada: Dona de restaurante confessa ter matado funcionária por ciúmes do marido

Segundo delegada, mulher afirmou que cometeu crime após descobrir, nas redes socias, caso entre seu esposo e a vítima. Jovem de 19 anos foi morta com tiro na cabeça no local de trabalho.

Uma comerciante de 38 anos se entregou à polícia e confessou ter matado uma funcionária, de 19, com um tiro na cabeça, por ciúmes, em Catalão, região sudeste de Goiás. Segundo as investigações, Adriana Leal Borges alegou ter descoberto um caso entre seu marido e a vítima, Ana Vitória Alves, que prestava serviços eventuais em seu restaurante, onde o homicídio foi praticado.

A descoberta, ainda conforme a suspeita, a relação extraconjugal foi descoberta via redes sociais. De acordo com a delegada Alessandra Maria Castro, responsável pelo caso, Adriana procurou a delegacia na última segunda-feira (2), dois dias após o crime. Na ocasião, além de admitir a autoria, ela apresentou a arma usada para efetuar os disparos. Como não houve flagrante e ela está colaborando com as investigações, a comerciante foi liberada logo após o depoimento e vai responder em liberdade.



A reportagem entrou em contato com o advogado de Adriana, por telefone, na manhã desta quinta-feira (5), mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta reportagem.

A delegada explicou que uma semana antes do crime, cometido no último sábado (31), a comerciante desconfiou da traição e chegou a questionar o esposo, que negou a relação. “Antes do crime, o casal se encontrou com a jovem em uma festa. A Adriana disse que notou um olhar diferente entre eles e questionou o marido, mas ele refutou a situação”, disse. No entanto, posteriormente, a mulher descobriu a suposta traição. Ao mexer em seu computador, viu que Ana Vitória havia deixado sua conta em uma rede social aberta. Lá, segundo a comerciante afirmou em depoimento, encontrou conversas com outras pessoas falando sobre o caso.

Emboscada

Ao ler os relatos, Adriana ligou para Ana Vitória simulando que precisava dela para auxiliá-la em um trabalho. Ela própria a buscou e, quando chegaram ao restaurante, as duas começaram uma discussão. “A Adriana conta que perguntou se a funcionária tinha um caso com o marido e ela respondeu que sim. Em seguida, ainda conforme a comerciante, Ana Vitória começou a ofendê-la, dizendo que era mais nova e que já havia dormido com o marido dela na cama do casal”, afirmou a delegada.

Durante o entrevero, Adriana pegou a arma e efetuou um tiro que atingiu a cabeça da jovem. Ela morreu no local. O marido de Adriana estava nos fundos do estabelecimento e ouviu o disparo. Ao chegar e ver a esposa com a arma na mão, ele fugiu, acreditando que também poderia ser alvo dela. No entanto, após crime, a mulher correu para casa, que fica a 500 metros do estabelecimento, pediu que a babá cuidasse do filho do casal, de 2 anos, e fugiu. Dois dias depois, se apresentou de forma espontânea. Alessandra afirmou que o marido já foi ouvido e, a priori, ele é apenas o pivô do crime, mas não tem participação no mesmo. Outras testemunhas devem ser ouvidas nesta semana. Adriana deve responder pelo crime de homicídio. A polícia ainda aguarda os laudos para saber se haverá alguma qualificadora. Se condenada, ela pode pegar entre 12 e 30 anos de prisão.

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