Tristeza: Morre jovem motociclista atingida por condutor que não respeitou placa de “pare”
@vitoriadaconquistanoticias
Grupo WhatsAppMotorista que atropelou a vítima, que era casada e tinha um filho pequeno, se apresentou à polícia nessa segunda-feira (25), acompanhado de um advogado.
Morreu na noite dessa segunda-feira (26) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Sorriso, a 420 km de Cuiabá, a jovem Cibele Pereira, de 24 anos. Ela foi vítima de um acidente de trânsito, no Bairro Industrial, no sábado (23). Cibele seguia de moto pela Rua Lions Clube quando um carro invadiu a preferencial na Rua São José. O motorista do carro que a atropelou deixou o local e abandonou o veículo.
Quando os bombeiros chegaram ao local, ela estava caída no chão, de bruços, com o capacete fora da cabeça e com traumatismo craniano grave. Testemunhas disseram que, com o impacto da batida, o capacete da jovem saiu e ela bateu a cabeça no chão. Desde o acidente, Cibele estava internada na UTI da unidade, desde o dia do acidente. Ela chegou a ser socorrida sem sinais vitais, mas, após massagem cardiorrespiratória, voltou a ter pulsação. Na certidão de óbito, consta que a jovem teve afundamento de crânio e edema cerebral difuso. Cibele era casada e tinha um filho de 3 anos.
Motorista se apresenta
Na tarde dessa segunda-feira, o motorista que atropelou a vítima se apresentou à polícia, acompanhado de um advogado. Claudir Gilberto Kleeman foi até a delegacia para prestar esclarecimentos sobre o acidente. À polícia, ele negou que estivesse embriagado e se contradisse, ao dizer que permaneceu no local até a chegada da ambulância do Corpo de Bombeiros e, depois, afirmar que deixou o local, com medo de ser agredido pelas testemunhas. Imagens das câmeras de segurança, que são analisadas pela polícia, mostram que o motorista invadiu a preferencial e comprovam que ele ficou no local do acidente até o socorro chegar. Claudir deve responder pelo crime de homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Ele foi ouvido e liberado. A polícia deve instaurar um inquérito para que ele responda judicialmente.
