Eleições 2024: O que ficou decidido no encontro do PT em Conquista, com presença de Jerônimo, Wagner e Rui
Waldenor continua sendo o pré-candidato do partido à Prefeitura de Vitória da Conquista e prioridade é ter Lúcia Rocha como vice na chapa.
Ainda não foi dessa vez que o governador Jerônimo Rodrigues bateu o martelo e anunciou Waldenor Pereira como o único pré-candidato do PT em Vitória da Conquista. Em um discurso de cerca de 25 minutos, Jerônimo falou, em linhas gerais, do interesse dele e do PT de garantir as candidaturas do partido nos diversos municípios, e enfatizou projetos de seu governo para a Bahia.
Mas, não faltou a sinalização de que, como para o senador Jaques Wagner e o ministro da Casa Civildo governo Lula, Rui Costa, que falaram antes, Waldenor é o candidato que Jerônimo quer ver na eleição. Sobre ainda não ter dito isso publicamente, explicou que “temos limitação aqui e ali porque tem a necessidade de cuidar da base”, mas cravou: “(Temos aqui) dois prefeitos que foram e este que vamos trabalhar para ser”, referindo-se a Waldenor Pereira. Depois do encerramento da primeira parte da reunião, o governador deu uma entrevista e falou mais sobre sua posição.
Mas, se o governador optou por não ser específico, o senador Jaques Wagner foi incisivo. Fez uma fala política do começo ao fim e deixou claro que a pré-candidatura de Waldenor é irreversível. No discurso, afirmou que seu desejo é ter o MDB na chapa. “Vou buscar o MDB para a chapa, pra gente ganhar no primeiro turno”. Para Wagner, o PT de Vitória da Conquista pode repetir o que o partido conseguiu na Bahia e chegar ao terceiro prefeito no município. “Lanço aqui um desafio a Vitória da Conquista: repetir a Bahia, que elegeu três governadores do PT, aqui já foram Guilherme e Zé, o desafio é eleger Waldenor”.
Assim como Jerônimo fez em relação ao governo estadual, também em seu discurso o ministro Rui Costa, destacou ações do governo federal. Mas, mais de uma vez reiterou p apoio à pré-candidatura de Waldenor, embora reconhecendo a necessidade de alcançar o entendimento com os partidos da base. “Eventualmente, a gente deve avaliar, aqui e ali, numa estratégia de fortalecimento dos governos Lula e Jerônimo. Um partido que caminha para 20 anos no governo do Estado tem que ter essa maturidade”, avaliou o ministro.
// Blog do Giorlando Lima . Fotos: Assessoria.