WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia
secom bahia

pmvc

diamantina toyota

hospital samur

pel construtora

herrera hair institute

VCA Verso

VCA Yah Kahakai

litiz motos yamaha

kaka diniz

camara vc cmvc

natanael a honra do cla

Efeito “BYD”: Carros novos com motor movido 100% a combustão estão com os dias contados no Brasil. Entenda

Anfavea anunciou um total de investimentos no patamar dos R$ 117 bilhões nas montadores, que pretende adotar carros híbridos como prioridade já em 2025.

O mercado automotivo do país passa por um ciclo histórico de investimentos, que chegou a um montante de R$ 117 bilhões anunciados por montadoras que atuam por aqui. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) compilou os números, depois dos anúncios desta semana de Toyota e Stellantis. São investimentos ativos a partir de 2021, e que representam um recorde para o setor automotivo nacional. Só em 2024, foram anunciados R$ 66 bilhões pelas montadoras, para ampliação de produção e desenvolvimento de tecnologia no país.

Quase metade do valor deste ano corresponde à Stellantis, dona de marcas como Fiat e Jeep, que irá investir R$ 30 bilhões em suas fábricas no Brasil entre 2025 e 2030. Esse é também o maior valor já aplicado por uma única empresa na indústria automotiva brasileira. Entre as prioridades, estão ao menos 40 novos produtos e o desenvolvimento tecnologias de descarbonização de veículos, em especial a chamada tecnologia bio-hybrid — modelo que combina a eletrificação com motores flex movidos a etanol. O nome “diferentão” nada mais é que o híbrido flex, uma inovação de origem brasileira — encampada primeiro pela concorrente Toyota — e figurinha carimbada entre os anúncios recentes das montadoras.

Além do híbrido flex da Stellantis, há os seguintes planos no radar: A BYD, especializada em elétricos, anunciou um centro de pesquisa para desenvolver um motor híbrido flex na Bahia. A Toyota também faz parte da rodada de investimentos com R$ 11 bilhões, e pretende consolidar a tecnologia de híbridos flex como forma de “manter seu protagonismo e liderança no país em eletrificação e exportações”. A Volkswagen fala em usar parte dos R$ 16 bilhões em um novo motor para veículos híbridos (sem especificar se será flex), 100% elétricos e total flex — além de uma plataforma “inovadora, tecnológica, flexível e sustentável”. A GM diz que parte de seus R$ 7 bilhões servirão para uma reformulação completa do portfólio, deixando no ar que os modelos estarão “em sintonia com a matriz energética predominantemente limpa do país”.

Já está claro que, além dos preços mais elevados e da complexidade tecnológica, a migração para carros 100% elétricos ainda não é tratada como prioridade no país. Os carros híbridos acabam sendo mais vantajosos no Brasil porque têm preços mais competitivos, e aqueles que usam etanol desfrutam de combustível que emite menos gás carbônico e é abundante no país. “O importante é mencionar que — considerando todo o CO2 produzido por um carro durante sua produção, utilização e descarte — um veículo híbrido, quando operando com etanol no Brasil, é provavelmente o veículo mais limpo do planeta produzido em massa”, afirmou o professor Renato Romio, gerente da Divisão de Motores e Veículos do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT).

Rota recalculada: A vez dos híbridos chegou

Para o diretor de desenvolvimento de negócios da JATO do Brasil, Milad Kalume Neto, essa onda otimista — aliada à corrida pelo desenvolvimento dos híbridos flex — tem alguns motivos principais: o país está em processo de estabilidade econômica; as montadoras chinesas pressionaram o mercado brasileiro; e os novos programas do governo federal têm impulsionado o setor. O especialista explica que as empresas estão enxergando o país com mais confiança diante de um ambiente de fortalecimento da economia e de um “panorama muito melhor para o segundo semestre”. Também tem colaborado para o cenário o fato de o setor estar, em nível global, direcionado para o desenvolvimento de veículos híbridos, flex e elétricos, explica Milad.

Com a indústria brasileira atrasada nesse tipo de investimento, as montadoras chinesas — já desenvolvidas nesse sentido — passaram, portanto, a pressionar fortemente o mercado interno, colaborando com essa nova corrida dentro do setor. “De repente, a indústria teve a necessidade de montar produtos para competir não só no mercado interno — que, agora, conta com a tecnologia trazida pelos chineses a um preço competitivo —, mas também em outros mercados”, observa Milad. Ele ressalta ainda o papel do programa Nova Indústria Brasil, que irá disponibilizar R$ 300 bilhões em financiamentos para a indústria até 2026, e do programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), voltado a veículos sustentáveis e à produção de novas tecnologias, ambos do governo federal. Nesse sentido, a Anfavea também afirmou que “medidas anunciadas pelo poder público” tem proporcionado “previsibilidade às empresas”, o que colabora para os “valores recordes” de investimentos no setor automotivo. “[Há ainda] a queda na taxa de juros, que nós esperamos que seja consistente ao longo do ano. Esse quadro de otimismo no setor certamente levará, até o final do ano, a mais investimentos”, afirmou o diretor-executivo da Anfavea, Igor Calvet, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira. Na esteira dos novos investimentos, Milad, da JATO do Brasil, acredita que “agora, portanto, teremos dinheiro para o desenvolvimento de novas tecnologias”, com fatores “convergindo para que o país tenha um grande potencial de crescimento do setor”. “Então, esse é o momento em que o Brasil se encaixa: necessidade da nossa indústria, visão global voltada para motores híbridos ou elétricos e a questão da economia interna”, conclui.





GRUPO "3" NO WHATSAPP:
whatsapp.com
SIGA NOSSO INSTAGRAM:
instagram.com/vitoriadaconquistanoticias
SIGA NOSSO THREADS:
threads.net/@vitoriadaconquistanoticias
GRUPO FACEBOOK . PARTICIPE!:
facebook.com/groups/blogdomarcelo
SIGA NOSSO TIKTOK:
tiktok.com/@blogdomarcelo
SIGA NOSSO TWITTER:
twitter.com/blogdomarcelo
SIGA NOSSO TELEGRAM:
t.me/blogdomarcelo
ESTAMOS NO GOOGLE NOTÍCIAS:
news.google.com/vitoriadaconquistanoticias





Leia também no VCN: