Defesa da mulher presa com cadáver em banco alega que o idoso estava vivo na entrada da agência. Polícia nega versão
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Grupo WhatsAppDelegado revelou que o senhor Paulo Roberto Braga já se encontrava sem vida há pelo menos duas horas antes do fatídico episódio.
No desenrolar das investigações sobre o chocante caso da mulher que tentou sacar um empréstimo em um banco do Rio de Janeiro com o corpo de um idoso, o delegado Fábio Souza trouxe à tona uma revelação crucial: o senhor Paulo Roberto Braga já se encontrava sem vida há pelo menos duas horas antes do fatídico episódio. Essa nova descoberta abala diretamente a versão apresentada pela defesa de Erika de Souza Vieira Nunes, a mulher envolvida, que alegava o óbito do idoso dentro da agência bancária.
“Acredito que ela imaginou que pudesse tirar [o dinheiro] com a digital”, declarou o delegado Souza, evidenciando a frieza de Erika, cuja expressão não denotava qualquer traço de remorso. A relação entre a mulher e o idoso, inicialmente tida como sobrinha, agora é objeto de investigação, levantando a possibilidade de um parentesco mais distante, como primo.
Com livores cadavéricos identificados na parte posterior da cabeça de Paulo, as evidências sugerem que o falecimento ocorreu antes da chegada dos serviços médicos à instituição financeira. A mulher, presa em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver, foi submetida a exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal nesta quarta-feira (17/4). O delegado Souza, atônito diante do caso, expressou: “É um caso surreal. Como você espera uma pessoa levar outra pessoa morta a um banco para sacar dinheiro? Eu nunca tinha visto e acredito que nunca mais verei. É inimaginável”.
