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“Nós vamos ver se a regulação dá conta. Se não der, eu acabo”, afirmou Lula sobre as “bets”, hoje em Salvador

Recentemente, uma operação conjunta do Ministério da Fazenda e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) resultou no bloqueio de mais de 2 mil sites ilegais de apostas.

Em uma declaração durante entrevista à Rádio Metrópole em Salvador, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva revelou nesta quinta-feira (17) que o governo federal está preparado para tomar medidas drásticas contra as plataformas de apostas esportivas online, conhecidas como “bets”, caso a recente regulamentação não seja suficiente para proteger a população.

“Nós vamos ver se a regulação dá conta. Se der, está resolvido o problema. Se não der, eu acabo”, afirmou o presidente, expressando preocupação particular com o impacto dessas plataformas sobre os mais vulneráveis, incluindo crianças e pessoas de baixa renda. A declaração do presidente surge em um momento crítico para o setor de apostas online no Brasil. Recentemente, uma operação conjunta do Ministério da Fazenda e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) resultou no bloqueio de mais de 2 mil sites ilegais de apostas, acusados de envolvimento em fraudes e golpes.

Atualmente, 98 empresas estão autorizadas a operar no país até dezembro, com 215 plataformas de apostas em funcionamento. O Ministério da Fazenda está em processo de análise dos pedidos de autorização, com previsão de conclusão até o final do ano. A partir de 1º de janeiro de 2025, as empresas que desejarem continuar operando no mercado brasileiro de apostas online deverão pagar uma taxa de R$ 30 milhões à União. Esta data marca o início oficial do mercado regulado de apostas no país, conforme estabelecido por lei sancionada em dezembro de 2023. Entre as medidas de regulamentação já implementadas, destacam-se a proibição do uso de cartões de crédito, a obrigatoriedade de registro de CPF dos apostadores e regras rígidas contra publicidade abusiva e lavagem de dinheiro. O governo federal justifica essas medidas como necessárias para proteger a saúde mental e financeira dos apostadores, especialmente os mais vulneráveis. No entanto, a ameaça de banimento total do setor, caso essas regulações se provem insuficientes, representa um novo capítulo na complexa relação entre o Estado brasileiro e a indústria de apostas online.



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