


Cabo da PM que não pagou “programa” para travesti é preso em flagrante por “violação sexual mediante fraude”. Entenda
Após a chegada dos policiais, a travesti relatou que o cabo havia consumido o serviço, mas se recusava a quitar a quantia devida. Ele acabou preso.
Um cabo reformado da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), de 58 anos, foi preso na última terça-feira (12/11) após um episódio de confusão com uma profissional do sexo no Clube Recreativo Esportivo Subtenentes Sargentos da PMDF (Cresspom), no Setor de Clubes Norte. Alterado e com sinais evidentes de embriaguez, o ex-militar foi detido por policiais civis por suspeita de violação sexual mediante fraude (Art. 215 do Código Penal) e, revoltado, proferiu xingamentos contra os agentes ao ser informado que não teria direito a fiança.
O incidente começou quando a travesti, com quem o cabo aposentado tinha um relacionamento frequente, cobrou uma dívida de R$ 600 referente a serviços anteriores. Sem condições de pagamento, o ex-militar tentou negociar, mas a situação rapidamente escalou, exigindo a presença de uma viatura da PM no local. Após a chegada dos policiais, a travesti relatou que o cabo havia consumido o serviço, mas se recusava a quitar a quantia devida. Na bolsa da profissional, os agentes encontraram apenas R$ 74, valor bem abaixo do combinado.
O cabo, que residia nas dependências do clube, confirmou que havia feito sexo com a travesti e justificou que já havia pago R$ 100 e outras “quantias menores” em ocasiões anteriores. Com a impossibilidade de acerto financeiro imediato, o policial aposentado foi conduzido à delegacia e autuado em flagrante. A Polícia Civil considerou o caso como violação sexual mediante fraude, interpretando que o militar sabia que não possuía o valor necessário para os serviços contratados. Após o registro, o cabo foi transferido para a carceragem da corporação, onde aguardará os desdobramentos judiciais sob custódia da PM.