


STF: Homem deitou no chão e esperou a explosão, diz segurança que testemunhou ação suicida em Brasília
De acordo com o boletim de ocorrência, Francisco Wanderley Luiz então deitou no chão, posicionou um travesseiro sob a cabeça e acendeu o último artefato, que culminou na explosão.
Na tarde desta quarta-feira (13), um homem identificado como Francisco Wanderley Luiz, ex-candidato a vereador de Rio do Sul (SC) pelo Partido Liberal (PL) em 2020, explodiu artefatos ao lado da estátua da Justiça, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). O episódio foi testemunhado por Natanael Carmelo, segurança da Corte, que descreveu a ação em detalhes em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal.
De acordo com o relato de Natanael, Francisco, que também é chaveiro e disputou a eleição com o nome de urna Tiü França, chegou ao local com uma mochila e apresentou uma atitude suspeita. Ele colocou a mochila no chão e retirou diversos itens, incluindo um extintor e uma blusa, que lançou contra a estátua da Justiça. Observando a movimentação, o segurança decidiu se aproximar, mas Francisco abriu a camisa, advertindo para que ninguém chegasse perto.
No momento tenso, Natanael identificou um objeto semelhante a um relógio digital, o que gerou suspeita de que o homem estivesse portando explosivos. Francisco, em seguida, lançou dois ou três artefatos que estouraram, aumentando o clima de pânico no local. De acordo com o boletim de ocorrência, ele então deitou no chão, posicionou um travesseiro sob a cabeça e acendeu o último artefato, que culminou na explosão.
Francisco teve uma breve incursão na política, disputando o pleito municipal de 2020 em Santa Catarina, mas sua candidatura foi modesta: ele declarou um gasto de R$ 500 em serviços contábeis e obteve 98 votos, sem sucesso na tentativa de eleição. A polícia ainda investiga o caso, buscando entender o possível motivo por trás da ação, e apurar se há outras pessoas envolvidas.