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Às vésperas do Oscar, imprensa americana descobre “blackface” de Fernanda Torres na Globo e atriz pede desculpas

Torres explicou que, na época, o entendimento público no Brasil sobre o significado e o impacto do “blackface” era limitado. A prática, de origem racista, remonta ao século XIX.

A atriz Fernanda Torres, 59, fez um pedido público de desculpas após a circulação de uma cena antiga em que aparece utilizando “blackface” em uma esquete exibida pelo programa *Fantástico* há cerca de 20 anos. Na cena, que voltou a ganhar repercussão nas redes sociais, a vencedora do Globo de Ouro interpreta uma empregada doméstica com o corpo pintado de preto.

“Há quase 20 anos, eu apareci usando blackface em uma esquete de comédia de um programa de TV brasileiro. Lamento imensamente por isso. Estou fazendo essa declaração porque é importante para mim abordar isso rapidamente para evitar mais dor e mal entendido“, declarou a atriz em um comunicado enviado ao portal *Deadline*.

Torres explicou que, na época, o entendimento público no Brasil sobre o significado e o impacto do “blackface” era limitado. A prática, de origem racista, remonta ao século XIX e é amplamente condenada por reforçar estereótipos prejudiciais sobre pessoas negras. “Naquela época, apesar dos esforços dos movimentos e organizações negras, a consciência sobre a história racista e o simbolismo do blackface ainda não havia alcançado o entendimento do público geral no Brasil. Graças a uma melhor compreensão cultural e conquistas importantes, embora incompletas, neste século, está muito claro agora em nosso país e em todos os lugares que o blackface nunca é aceitável“, ressaltou. Assista:

Indicada ao Oscar de Melhor Atriz por seu papel em *Ainda Estou Aqui*, dirigido por Walter Salles, Fernanda destacou a importância de debates como esse para combater práticas racistas e promover mudanças sociais. “Como artista e cidadã global, e de coração aberto, permaneço atenta e comprometida com a busca pelas mudanças essenciais para vivermos em um mundo livre de desigualdade e racismo“, concluiu. O pedido de desculpas da atriz ecoa uma discussão mais ampla sobre representatividade e práticas racistas na indústria do entretenimento, evidenciando a evolução do debate sobre questões raciais no Brasil e no mundo.



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