Horror: Mãe é presa em flagrante ao confessar que matou bebê Ana Beatriz com travesseiro, “porque chorava demais”
Apesar da confissão, os investigadores não descartam a participação de outra pessoa no caso. O corpo foi localizado em um armário que já havia sido revistado por cães farejadores.

Após cinco dias de buscas intensas, o corpo de Ana Beatriz, uma recém-nascida de apenas 15 dias, foi encontrado nesta terça-feira (15) dentro de uma sacola plástica, escondido em um armário na lavanderia da casa da família, no município de Novo Lino, Litoral Norte de Alagoas. A mãe da criança foi presa em flagrante após confessar o crime, mas as circunstâncias exatas da morte ainda serão apuradas pela Polícia Científica.
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Durante coletiva de imprensa no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) de Novo Lino, autoridades revelaram que a mulher deu versões contraditórias sobre o ocorrido. Inicialmente, ela alegou que a bebê teria se engasgado durante a amamentação. Depois, mudou o relato, afirmando que, em um momento de exaustão e irritação devido ao choro prolongado da criança, teria asfixiado a filha com um travesseiro.
Possível envolvimento de terceiros
Apesar da confissão, os investigadores não descartam a participação de outra pessoa no caso. O corpo foi localizado em um armário que já havia sido revistado por cães farejadores do Corpo de Bombeiros em dias anteriores, sem que fosse detectado.

“É praticamente impossível que o bebê estivesse lá ontem. Nossos cães são altamente treinados e capazes de encontrar objetos até mesmo enterrados a dois metros de profundidade”, afirmou o tenente Ascânio, do Corpo de Bombeiros. O delegado Igor Diego, um dos responsáveis pelo caso, destacou que a mãe não soube explicar como o corpo foi parar no armário, levantando a hipótese de que alguém possa ter colocado o cadáver no local durante a madrugada desta terça. “A investigação continuará para apurar se houve auxílio na ocultação do corpo”, disse.
Fase inicial concluída, mas perícia é crucial
Com a confissão e a localização do corpo, a Polícia Civil considera encerrada a etapa inicial das investigações. A mãe foi autuada em flagrante e deve passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (16). Enquanto isso, a Polícia Científica trabalha para determinar a causa exata da morte.

“O trabalho da perícia trará a resposta definitiva. É um caso muito triste, mas seguimos o rigor técnico”, declarou o delegado João Marcelo. O secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva, encerrou a coletiva enaltecendo o trabalho integrado das equipes. “Nossas forças atuaram com empenho, sensibilidade e profissionalismo para dar uma resposta rápida à sociedade. Infelizmente, o desfecho é doloroso, mas a verdade prevaleceu graças ao esforço de todos”. O caso ainda pode ter novos desdobramentos conforme avançam as análises periciais e as investigações sobre um possível cúmplice.














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