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Tech: Pesquisa aponta que 53% dos usuários de internet brasileiros já utilizam IA de alguma forma, em seu cotidiano

De estudantes a empreendedores, passando por profissionais da saúde, marketing e até donas de casa, a prática de “conversar” com máquinas já se tornou rotina.

O uso de inteligência artificial (IA) já não é mais exclusividade de especialistas em tecnologia ou grandes empresas. Nos últimos dois anos, o acesso facilitado a ferramentas baseadas em IA, como assistentes de texto, geradores de imagem e tradutores automáticos, provocou uma mudança significativa na forma como milhões de pessoas ao redor do mundo lidam com tarefas cotidianas. No centro dessa transformação está o uso dos chamados prompts — comandos ou instruções escritos que orientam o funcionamento dessas tecnologias.

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De estudantes a empreendedores, passando por profissionais da saúde, marketing e até donas de casa, a prática de “conversar” com máquinas para obter respostas rápidas, resumos, receitas, conselhos ou até inspiração criativa se tornou parte da rotina. “Hoje em dia, se quero uma sugestão de cardápio para a semana ou uma explicação rápida sobre um conceito difícil, é só escrever um prompt bem claro e recebo a resposta em segundos”, conta Ana Lúcia Menezes, professora de ensino médio em Belo Horizonte. “É como ter uma equipe de apoio virtual ao alcance da mão.”

Segundo dados de uma pesquisa realizada pela consultoria internacional Gartner em março de 2025, 68% dos usuários de internet em países desenvolvidos já utilizam algum tipo de ferramenta de IA generativa com regularidade. No Brasil, esse número chega a 53%, com tendência de crescimento entre jovens de 18 a 35 anos. Para especialistas, a popularização dos prompts representa mais do que um avanço tecnológico — ela simboliza uma nova forma de interação homem-máquina. “As pessoas estão aprendendo a se expressar de maneira mais estratégica e objetiva para obter o que desejam da IA”, explica Eduardo Torres, pesquisador em tecnologias emergentes da USP. “Isso está criando um novo tipo de letramento digital: o letramento em IA.”

Empresas de tecnologia também têm investido pesadamente na melhoria da experiência de uso. Plataformas como ChatGPT, Copilot, Claude e Midjourney passaram a oferecer interfaces mais intuitivas e até sugestões de prompts prontos para facilitar o acesso de iniciantes. Ao mesmo tempo, novos cursos, tutoriais e influenciadores dedicados ao tema têm ganhado espaço nas redes sociais.

Apesar dos avanços, o fenômeno também levanta debates sobre dependência tecnológica, qualidade das informações geradas e a necessidade de desenvolver senso crítico frente às respostas da IA. “A IA é uma ferramenta poderosa, mas ainda precisa ser usada com discernimento. Nem tudo que ela diz está certo, e o usuário deve saber interpretar e verificar”, alerta Torres. Ainda assim, o crescimento parece inevitável. Na educação, no mercado de trabalho e até nas interações sociais, os prompts de IA estão deixando de ser novidade para se tornarem parte essencial do cotidiano — talvez tão comuns quanto uma busca no Google foi no início dos anos 2000.



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