Trágico: Vendedor ambulante de 63 anos morre após ter a bicicleta atingida por carro de passeio. Vítima identificada
O motorista do Fiesta relatou à Polícia Rodoviária Federal (PRF) que tentou evitar o impacto jogando o carro para o lado direito da rodovia, mas não conseguiu impedir o atropelamento.

Um acidente trágico marcou a manhã desta quinta-feira (19) na Avenida Eduardo Fróes da Mota, em Feira de Santana, onde o vendedor de lanches Roque de Oliveira, de 63 anos, perdeu a vida após ser atropelado por um carro. A vítima, moradora do bairro Santo Antônio dos Prazeres, era uma figura conhecida na região e costumava percorrer diariamente a via com sua bicicleta para vender lanches a trabalhadores locais.
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O incidente ocorreu em frente ao Motel Scala, quando Roque tentou atravessar a pista empurrando sua bicicleta ao lado de um veículo Chevrolet Celta, supostamente como forma de se proteger do fluxo de carros. Segundo apurado pelo Blog do Marcelo, o condutor do Celta teria decidido acelerar ao perceber que outro veículo, um Ford Fiesta, estava se aproximando rapidamente pela mesma faixa. O movimento inesperado deixou o vendedor desprotegido e diretamente na trajetória do automóvel.

O motorista do Fiesta relatou à Polícia Rodoviária Federal (PRF) que tentou evitar o impacto jogando o carro para o lado direito da rodovia, mas não conseguiu impedir o atropelamento. Em depoimento, ele afirmou que ficou surpreso com a súbita aparição de Roque na pista, sem tempo hábil para frear ou desviar completamente. Funcionários de oficinas mecânicas e outros estabelecimentos comerciais próximos lamentaram profundamente o ocorrido. “Roque passava por aqui todos os dias, sempre por volta das 10h. Era um homem muito querido, sempre simpático e dedicado ao trabalho”, disse um dos trabalhadores. Ele era conhecido principalmente nos arredores do bairro Caseb, onde mantinha uma rotina constante de vendas.

Ainda não há informações oficiais sobre o local do velório ou o horário do sepultamento de Roque de Oliveira. A comunidade local já começa a organizar homenagens ao vendedor, reconhecendo sua importância como um profissional humilde que, mesmo enfrentando as adversidades do dia a dia, tornou-se parte essencial da paisagem urbana naquela região. As autoridades seguem investigando o caso para esclarecer todas as circunstâncias envolvendo o acidente. Enquanto isso, familiares, amigos e clientes do vendedor prestam suas últimas homenagens a quem, para muitos, era mais do que um simples comerciante ambulante: era um amigo que levava consigo um pouco de conforto e calor humano em cada lanche vendido.













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