Momentos de terror: Empresária tem caminhão destruído por indígenas durante bloqueio na BR-101, no sul da Bahia
O ataque ocorreu próximo ao município de Itamaraju, após a interdição da rodovia motivada pela prisão do cacique Suruí, flagrado com armas e grande quantidade de munição.

Uma empresária de 40 anos, do Espírito Santo, que faz entregas em Eunápolis, teve seu caminhão completamente destruído durante um protesto indígena na BR-101, no sul da Bahia, na tarde desta segunda-feira (7). O ataque ocorreu próximo ao município de Itamaraju, após a interdição da rodovia motivada pela prisão do cacique Suruí, flagrado com armas e grande quantidade de munição.
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De acordo com o relato da própria vítima, enquanto retornava de uma entrega, ela avistou um veículo sendo liberado pelos manifestantes e entendeu que o bloqueio havia sido suspenso. Ao tentar seguir viagem, porém, foi surpreendida por um grupo de indígenas que cercou o caminhão. Os manifestantes estavam armados com pedaços de pau, lanças e outros objetos. Assista:
Supostos índios interditaram um trecho da BR-101 em Itamaraju, no extremo-sul da Bahia, na segunda-feira (7) agrediram uma motorista e queimaram seu caminhão vindo do ES.
De acordo com os manifestantes, ela tentou furar o bloqueio e teria avançado com o veiculo contra o grupo. pic.twitter.com/czu8Mie4oq— Wagner Ferreira (@wagnerpress) July 8, 2025
Após a depredação do veículo, a motorista foi retirada à força da cabine, obrigada a gravar um vídeo afirmando que não havia sofrido agressões e conduzida para fora da área de protesto. Em seguida, os manifestantes atearam fogo ao caminhão, reduzindo-o a escombros. Mais tarde, durante o registro da ocorrência na delegacia local, a empresária revelou ter sido submetida a uma série de violências físicas e psicológicas. Ela afirmou ter sido puxada pelos cabelos, levado tapas no rosto e ter tido o rosto marcado com urucum. Além disso, dois celulares foram levados dos seus pertences, sendo um deles destruído na frente dela.

A Polícia Rodoviária Federal informou que não conseguiu acessar o local durante o protesto por conta da completa interdição da rodovia. A empresária foi escoltada até a delegacia de Itamaraju, onde prestou depoimento e registrou boletim de ocorrência. Até as 22h, a BR-101 permanecia interditada no trecho. O protesto, que já durava mais de 15 horas, reacende o debate sobre os limites das manifestações e a garantia da segurança de terceiros envolvidos.














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