


Imagem forte: Casal desaparecido é encontrado morto, com sinais de execução. Caminhonete foi levada pelos bandidos
Policiais encontraram dois celulares completamente destruídos, possivelmente pertencentes às vítimas, próximo aos corpos.
Os corpos de Geovana Papa e Mayume Rodrigues, desaparecidos desde a noite de sexta-feira (1º), foram localizados na tarde desta terça-feira (5), em uma região de difícil acesso na Comunidade Araras, zona rural de Alcobaça, no extremo sul da Bahia. A Polícia Técnica confirmou que ambos foram vítimas de execução, com marcas evidentes de disparos de arma de fogo na cabeça e no tronco.
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Segundo apurado pelo Blog do Marcelo, a cena do crime foi isolada por equipes da Polícia Civil e da Polícia Técnica logo após a descoberta, por volta das 13h. O coordenador da DPT (Departamento de Polícia Técnica), Raul Oliveira, esteve no local e acompanhou os trabalhos periciais. Apesar da presença de múltiplos ferimentos a bala, nenhum estojo de munição foi encontrado no entorno, o que reforça a hipótese de que os autores do crime utilizaram armas equipadas com dispositivos para reter os projéteis — um indicativo de planejamento e uso de armamento incomum.
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Durante a varredura na mata de eucaliptos próxima ao local onde os corpos foram abandonados, agentes encontraram dois celulares completamente destruídos, possivelmente pertencentes às vítimas. O material foi recolhido para análise técnica, na tentativa de recuperar dados que possam auxiliar nas investigações. Após a conclusão dos levantamentos iniciais, os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Teixeira de Freitas, onde serão submetidos a exames de necropsia. Os laudos devem trazer informações mais precisas sobre o horário e as circunstâncias exatas da morte.
O desaparecimento do casal começou a ser investigado no sábado (2), quando familiares chegaram à residência de Geovana e Mayume, no distrito de Canta Galo, e encontraram a casa arrombada e revirada. A caminhonete da família, uma Toyota Hilux de cor preta, também sumiu na mesma ocasião e até o momento não foi recuperada. Diante da gravidade dos indícios, a Delegacia Territorial de Alcobaça registrou o caso como desaparecimento com suspeita de crime. As investigações foram assumidas pelo Núcleo de Homicídios da 8ª Coordenadoria de Polícia do Interior (COORPIN), sob o comando do delegado Ricardo Amaral. A equipe trabalha com hipóteses de latrocínio (roubo seguido de morte) ou execução motivada por conflito prévio, embora nenhuma linha de investigação tenha sido descartada. A comunidade local vive em estado de alerta, e moradores cobram celeridade nas apurações. Até o fechamento desta edição, ninguém havia sido preso em conexão ao caso.