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Influenciador que divulgava “Tigrinho” é preso em flagrante com arma ‘raspada’ em casa. Operação atingiu 15 influenciadores

Entre os principais nomes envolvidos estão subcelebridades na internet, como Bia Miranda, com 5,2 milhões de seguidores, e sua mãe, Jenny Miranda, ex-participante de reality shows.

O influenciador digital Mauricio Martins Junior, conhecido nas redes sociais como Mau Mau, foi preso em flagrante nesta quinta-feira (7) durante uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro contra a promoção ilegal do chamado “Jogo do Tigrinho”. A ação ocorreu na residência do criador de conteúdo, em São Paulo, onde os agentes apreenderam uma arma de fogo com numeração raspada, agravando a situação jurídica do acusado.

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A operação, que cumpriu 15 mandados de busca e apreensão e cinco de prisão preventiva, mira uma ampla rede de influenciadores digitais acusados de atuar em uma organização criminosa voltada à divulgação de jogos de azar não autorizados. Segundo apurado pelo Blog do Marcelo, os investigados utilizavam suas massivas audiências nas redes sociais para atrair seguidores a plataformas de apostas ilegais, muitas delas com promessas enganosas de “lucros fáceis” e “retorno garantido”.

Entre os principais nomes envolvidos estão figuras de grande visibilidade na internet, como Bia Miranda, com 5,2 milhões de seguidores, e sua mãe, Jenny Miranda, ex-participante de reality shows e com mais de 1,2 milhão de seguidores. Também foram alvos Paola Ataíde e a irmã gêmea Paulina, juntas com mais de 3 milhões de seguidores, além do influenciador Buarque, pai do filho de Bia, e o ex-companheiro dela, Gato Preto, criador de conteúdo com mais de 600 mil seguidores.

Outros nomes incluem Luiza Ferreira, Lorrany Rafael, Nayala Duarte — cujas contas foram suspensas pelo Instagram por violação de políticas —, Vanessinha Freires, do TikTok, e Tailane Garcia, que acumula mais de 4,5 milhões de seguidores na mesma plataforma. A investigação, conduzida pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informatização (DRCI), revelou indícios robustos de lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa. Relatórios do COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) apontam movimentações atípicas que somam mais de R$ 4 bilhões, muitas delas vinculadas a contas ligadas aos influenciadores ou a empresas de fachada.

Além dos criadores de conteúdo, a operação também atingiu Sun Chunyang, suposto sócio da plataforma Sports-Bet, considerada uma das principais responsáveis pela disseminação do “Jogo do Tigrinho”. De acordo com os agentes, as postagens promocionais dos envolvidos utilizavam linguagem persuasiva e ilustrações de ganhos expressivos para captar novos usuários, muitos deles jovens e em situação de vulnerabilidade econômica.

Chama a atenção dos investigadores o enriquecimento acelerado de vários alvos, incompatível com as receitas declaradas. Nas redes sociais, os influenciadores exibiam viagens internacionais, carros de luxo, festas em iates e imóveis de alto padrão — padrão de vida que, segundo o inquérito, não é sustentado por contratos de trabalho formais ou fontes lícitas comprovadas. A Polícia Civil ressalta que o “Jogo do Tigrinho”, assim como outras modalidades promovidas, não possui autorização da Caixa Econômica Federal ou de qualquer órgão regulador, caracterizando-se como jogo ilegal e com alto potencial de causar prejuízos financeiros a milhares de pessoas. Os investigados podem responder pelos crimes de promoção de jogo de azar, lavagem de dinheiro, associação criminosa e estelionato. A operação segue em andamento, com a análise de dados digitais e aprofundamento nas linhas de investigação financeira.



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