


Tragédia: Armado, homem invade propriedade rural, mata a ex-sogra a tiros e acaba morto pelo marido dela
A motivação do ataque, conforme investigações iniciais, estaria ligada ao rompimento do relacionamento entre Raimundo e a filha de Maria Gardênia, a quem ele culpava pelo término.
Um duplo homicídio chocou moradores do povoado Mangueiras, na zona rural de São João do Sóter, estado do Maranhão, nesta terça-feira (16), no fim da tarde. Duas pessoas perderam a vida após um confronto armado motivado por um suposto rancor relacionado ao fim de um relacionamento amoroso.
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Segundo apurado pelo Blog do Marcelo, o crime ocorreu por volta das 17h30, quando Raimundo Alves de Almeida, de 30 anos, invadiu a residência dos ex-sogros armado com uma espingarda calibre 12 e um revólver calibre 22. O alvo inicial seria Maria Gardênia da Cruz, de 46 anos, mãe da ex-companheira de Raimundo. Testemunhas afirmaram à Polícia Militar que ele disparou contra a mulher, que morreu ainda no local.
Movido pela raiva, Raimundo teria tentado atacar em seguida Antônio Francisco da Silva, de 45 anos, também ex-sogro. No entanto, segundo relatos colhidos pelas autoridades, Antônio reagiu à altura: conseguiu desarmar o agressor e, em legítima defesa, efetuou disparos que mataram Raimundo ainda dentro da propriedade. Após os tiros, Antônio deixou o local e até o momento não foi localizado pela polícia. As equipes da 3ª Companhia da Polícia Militar isolaram a área para preservação da cena do crime enquanto agentes da Perícia Técnica realizavam os levantamentos necessários.
A motivação do ataque, conforme investigações iniciais, estaria ligada ao rompimento do relacionamento entre Raimundo e a filha de Maria Gardênia. O homem vinha demonstrando comportamento instável nos últimos dias e já teria feito ameaças contra a família, segundo vizinhos. O caso agora segue sob investigação da Polícia Civil, que trabalha para entender detalhes do confronto e localizar Antônio Francisco, cujo paradeiro permanece desconhecido. A tragédia reforça o debate sobre violência doméstica e o acesso a armas no interior do Maranhão.