


Conquista: Polícia procura motoqueiro que atropelou e matou a professora Elza. Ele fugiu do Hospital de Base
O laudo preliminar da PRF indica que o motociclista perdeu o controle da moto após atingir a professora, provocando o atropelamento e sua própria queda.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) confirmou na manhã desta terça-feira (14) que já identificou o motociclista suspeito de atropelar a professora Elza Teixeira, no último sábado (11), na BR-116, em Vitória da Conquista. O acidente, ocorrido por volta das 17h15 no km 822 da rodovia, resultou na morte da educadora e deixou o condutor ferido gravemente.
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Segundo apurado pelo Blog do Marcelo, o suspeito, um jovem de 23 anos, foi socorrido para o Hospital de Base logo após o acidente, mas abandonou a unidade ainda durante a noite, sem prestar qualquer depoimento às autoridades. Ele conduzia uma motocicleta Yamaha YS150 Fazer ED, que estava com o licenciamento vencido — situação que levou à remoção do veículo para um pátio conveniado ao Detran-BA.
O laudo preliminar da PRF indica que o motociclista perdeu o controle da moto após atingir a professora, provocando o atropelamento e sua própria queda. Ambos foram encontrados em estado grave no local. Enquanto Elza Teixeira foi encaminhada pelo SAMU, não resistiu aos ferimentos e faleceu na madrugada de domingo (12). O condutor, por sua vez, sofreu politraumatismo, mas teve alta médica não autorizada, conforme apontam registros hospitalares.
Ainda de acordo com a PRF, o rapaz não possuía habilitação para conduzir veículos e tem antecedentes criminais relacionados a delitos considerados graves, conforme consta no boletim de ocorrência registrado pela corporação. Diante dos indícios, o caso foi encaminhado à Polícia Civil, que agora lidera as investigações com o objetivo de localizar o suspeito e esclarecer as circunstâncias exatas do acidente. A nota oficial divulgada pela PRF nesta terça reforça que todas as etapas do procedimento foram seguidas conforme a legislação, e que a colaboração com a polícia judiciária está garantida. Enquanto isso, familiares da professora aguardam respostas e clamam por justiça.