Tragédia: Autoridades atualizam para 15 o número do mortos no desastre com ônibus que seguia para Brumado

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o ônibus transportava mais de 30 pessoas e estava devidamente autorizado para o fretamento.

Um acidente de grandes proporções na noite desta sexta-feira (17) na BR-423, entre os municípios de Paranatama e Saloá, no Agreste pernambucano, resultou em ao menos 15 mortes e dezenas de feridos após o tombamento de um ônibus de turismo. O trecho, conhecido como Serra dos Ventos, é historicamente considerado crítico por sua topografia acidentada e curvas acentuadas.

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Segundo apurado pelo Blog do Marcelo, o coletivo havia saído de Brumado, na Bahia, com destino a Santa Cruz do Capibaribe, principal polo de confecções do Nordeste, onde os passageiros realizaram compras. O retorno à Bahia estava programado para a noite de sexta, quando, por razões ainda desconhecidas, o veículo perdeu o controle e capotou.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o ônibus transportava mais de 30 pessoas e estava devidamente autorizado para o fretamento. “Ele foi contratado por uma empresa e possuía termo de autorização válido para essa viagem específica”, confirmou o policial rodoviário federal Luciano Holanda, chefe de Policiamento e Fiscalização da PRF em Garanhuns.

As equipes de resgate foram acionadas por volta das 20h. Cinco viaturas do Corpo de Bombeiros — incluindo unidades de salvamento, resgate e comando operacional — atuaram no local. Além dos bombeiros, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a Polícia Militar, o Instituto de Criminalística (IC) e a Polícia Civil também participaram das operações de socorro e perícia.

Os feridos foram encaminhados a hospitais nos municípios de Paranatama, Iati e Garanhuns. Até o fechamento desta edição, as autoridades não divulgaram a identidade das vítimas nem o estado clínico dos sobreviventes. A causa exata do acidente permanece sob investigação, com peritos analisando fatores como condições climáticas, estado da pista e possível falha mecânica ou humana. Enquanto isso, familiares aguardam por informações nos hospitais da região, e as equipes de emergência seguem trabalhando para esclarecer os detalhes do que pode ter levado ao desastre.