Horror: Criminoso mata mulher de 53 anos, arranca um de seus olhos e deixa bilhete. “Agora está pago a dívida”

A vítima, dona de uma marmitaria e desaparecida desde a quinta-feira (16), foi encontrada ao lado de sua caminhonete com múltiplas perfurações.

Uma cena brutal chocou a região do Distrito do Sucuri, em Cuiabá, na manhã desta sexta-feira (17), quando o corpo de Elaine Barbosa de Oliveira, 53 anos, foi localizado em meio a uma área de mata com marcas de violência extrema. A vítima, dona de uma marmitaria e desaparecida desde a quinta-feira (16), foi encontrada ao lado de sua caminhonete com múltiplas perfurações causadas por faca e, segundo o delegado Caio Albuquerque, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), teve um dos olhos arrancados.

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Elaine foi vista pela última vez saindo do bairro Capão Pequi, em Várzea Grande, onde residia. Preocupados com o sumiço, familiares acionaram as autoridades, que iniciaram buscas imediatas. As investigações ganharam fôlego quando equipes da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derfva) localizaram o carro da vítima estacionado próximo ao local onde seu corpo foi encontrado.

Dentro do veículo, ainda havia marmitas prontas para entrega — indício de que Elaine estava trabalhando no momento do desaparecimento. No entanto, o que mais chamou a atenção dos policiais foi uma frase escrita à mão no capô da caminhonete: “Agora está pago a dívida”. A mensagem, segundo o delegado Albuquerque, pode ser uma pista crucial para desvendar os motivos do crime, embora as investigações ainda estejam em fase inicial.

Segundo apurado pelo Blog do Marcelo, fontes próximas às investigações afirmam que a vítima vinha enfrentando dificuldades financeiras recentes e teria se envolvido em empréstimos informais. A hipótese de que o assassinato esteja ligado a cobranças de dívidas ganha força diante da mensagem deixada no carro e da violência desproporcional do ataque.

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) realizou os exames periciais no local e removeu o corpo para o Instituto Médico Legal (IML). O caso agora está sob responsabilidade da DHPP, que trabalha com várias linhas de investigação, incluindo a possibilidade de crime passional ou relacionado a conflitos comerciais. Enquanto isso, familiares e amigos de Elaine se mobilizam em busca de justiça. A marmitaria que ela administrava com dedicação nos últimos anos permanece fechada, em sinal de luto. A Polícia Civil pede que qualquer informação que possa auxiliar nas investigações seja repassada de forma anônima pelo disque-denúncia.