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Vitória da Conquista chega aos 185 anos como uma das principais cidades da Bahia, do Nordeste e do Brasil

O território onde hoje está localizado o município de Vitória da Conquista foi habitado pelos povos indígenas Mongoyó, Ymboré e Pataxó, até a chegada dos colonizadores portugueses.

A chegada do mês de novembro é sempre marcante para a população de Vitória da Conquista, tanto para quem nasceu quanto para quem a escolheu para viver e foi acolhido pela cidade. O dia Nove de Novembro marca o aniversário de emancipação política do município, que completa 185 anos neste domingo (9). Ao longo desse tempo, o município cresceu, se desenvolveu e hoje destaca-se como polo do sudoeste baiano e norte de Minas Gerais, referência para a Bahia, para a região Nordeste e para todo o país.

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O território onde hoje está localizado o município de Vitória da Conquista foi habitado pelos povos indígenas Mongoyó, Ymboré e Pataxó. Os aldeamentos se espalharam por uma extensa faixa, conhecida como Sertão da Ressaca, que vai das margens do Rio Pardo até o Rio das Contas.

Os primeiros habitantes do território foram combatidos por tropas da então metrópole, Portugal. Na segunda metade do século XVIII, João Gonçalves da Costa chegou ao território onde hoje está Vitória da Conquista depois do esgotamento das minas de ouro de Rio de Contas e das Gerais. Embora não tenha encontrado ouro por aqui, acabou ocupando a região e fundando o Arraial da Conquista.

O combate com os povos originários se estendeu até o início do século XIX, quando, entre os anos de 1803 e 1806, aconteceu o chamado “Banquete da Morte”. Os Mongoyó foram chamados a festejar uma suposta trégua e, depois de consumirem bebida alcoólica, foram cercados por soldados, que mataram quase todos os presentes, inclusive mulheres e crianças.

De acordo com o historiador Ruy Medeiros, a cidade se desenvolveu a partir do “Arraial da Conquista”, que compreendia a área hoje ocupada pela praça Tancredo Neves — região estratégica por conta da disponibilidade de água, com a presença de um trecho inicial do rio Verruga. A partir dali, Conquista se expandiu ao redor dessa região, com a “Rua Grande” — que compreendia também a área da atual Barão do Rio Branco — sediando uma intensa atividade comercial, festas, feiras, leilões, quermesses.

Em 1840, uma lei provincial elevou o Arraial à categoria de vila e freguesia, passando a se chamar Vila Imperial da Vitória, com o desmembramento da cidade de Caetité. Em 9 de novembro, é instalada a Câmara de Vereadores. Em 1891, a vila foi elevada à categoria de cidade, apenas como “Conquista”. O nome atual, Vitória da Conquista, foi estabelecido em 1943, pois já havia outro município no país com o mesmo nome e a lei não permitia. Optou-se por acrescentar Vitória ao nome Conquista, ficando Vitória da Conquista.

Por sua posição privilegiada, com um entroncamento rodoviário e uma passagem para quem transita entre as regiões Sul/Sudeste/Nordeste, a cidade desenvolveu ao longo dos anos a vocação para diversas atividades comerciais (pecuária, feiras, cafeicultura), e nas últimas décadas tem se consolidado na prestação de serviços, principalmente de saúde e educação.

Nos anos 1920, Conquista já era considerada uma cidade grande. Dezesseis distritos foram integrados à sede. O comércio se destacou principalmente na venda de produtos agrícolas e pecuários, não só para a população local, mas para os moradores de outros municípios. Na década de 1940, a construção do trecho que liga Ilhéus a Bom Jesus da Lapa (Avenida Brumado) intensifica o comércio e o crescimento da população.

Mais tarde, a abertura da Rio-Bahia (Avenida Presidente Dutra) também impulsionou o crescimento da cidade. A obra foi inaugurada pelo presidente João Goulart, em 1963, reforçando a posição de Vitória da Conquista no cenário regional. Até a década de 1960, a maior parcela da zona rural de Vitória da Conquista ainda era ocupada por pastagens, pela agricultura de subsistência e pelo cultivo de mandioca e de mamona.

O ciclo do café teve seu auge entre as décadas de 1970 e 1980, e nos anos seguintes a atividade econômica da cidade se voltou para o desenvolvimento industrial, com a inauguração do Centro Industrial dos Imborés, e a atual predominância do setor de serviços.

Pelo terceiro ano consecutivo, Vitória da Conquista é considerada a cidade mais segura da Bahia e uma das melhores do Brasil para se viver, aproximando-se dos 400 mil habitantes. Reconhecida como a capital estadual do biscoito, Conquista recebe diariamente visitantes de cidades de todo o sudoeste baiano e norte de Minas Gerais, que chegam em busca de serviços de saúde, oportunidades de comércio e estudo, além de turismo e lazer.

Com diversos investimentos do Governo Municipal para ampliar a qualidade de vida da população, com áreas verdes, reforço nas redes de saúde e educação, no desenvolvimento da economia, melhora no transporte público e diversas áreas, Vitória da Conquista segue caminhando a passos firmes, destacando-se no presente, honrando o seu passado e construindo o seu futuro diariamente.



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