Horror na região da divisa: Policial penal mata esposa, a filha e comete suicídio no norte de Minas Gerais
O caso só foi descoberto porque a rotina foi quebrada. Colegas de trabalho da esposa notaram sua ausência e, preocupados, foram até a residência.

A cidade de Januária, no Norte de Minas, foi confrontada com um cenário devastador na manhã desta sexta-feira (14), que expôs a fragilidade por trás de uma aparente vida tranquila. A descoberta dos corpos de um policial penal, de 40 anos, sua esposa e a filha do casal, de apenas 8 anos, dentro da própria casa, chocou a comunidade local e colegas de trabalho das vítimas.
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A principal linha investigativa da Polícia Civil aponta para um crime seguido de autoextermínio. O que mais intriga as autoridades, no entanto, é a ausência de sinais prévios. Segundo o delegado William Fernandes, responsável pelo caso, a investigação será desafiadora justamente porque o que se ouvia sobre a família era positivo. “Preliminarmente, o que percebi era que a relação dessa família era normal, natural”, destacou Fernandes.
O caso só foi descoberto porque a rotina foi quebrada. Colegas de trabalho da esposa notaram sua ausência e, preocupados, foram até a residência. Ao não obterem resposta, arrombaram o portão e se depararam com a cena. Mãe e filha estavam em um quarto; o homem, na parte superior do imóvel. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança (Sejusp) confirmou que o servidor era efetivo desde 2017 e atuava no presídio de Januária. Segundo apurado pelo Blog do Marcelo, o policial estava em período de férias regulamentares quando o fato ocorreu. Enquanto a Sejusp informou que acompanha os desdobramentos, a Polícia Civil instaurou inquérito. “Passaremos a um processo de coleta de provas testemunhais, [ouvindo] familiares, colegas de trabalho dele e dela, e vizinhos”, concluiu o delegado. Os corpos foram levados ao IML local.











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