Prisão de Bolsonaro: Trump estaria se sentindo “traído” e já fala em impor tarifação ainda maior, diz interlocutor
A retaliação viria em resposta direta ao que foi percebido como uma afronta, ocorrendo apenas um dia após os Estados Unidos terem sinalizado a suavização de tarifas.

A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, efetuada neste sábado, desencadeou uma crise imediata e aguda nas relações com o governo dos Estados Unidos. O advogado norte-americano Martin De Luca, que representa a Trump Media e a plataforma Rumble, vocalizou o descontentamento do presidente americanto, indicando uma ruptura na diplomacia entre os dois países.
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O ponto mais crítico da reação internacional envolve a economia. Segundo apurado, Donald Trump estaria se sentindo pessoalmente “traído” com a manobra jurídica e já articula, nos bastidores, a imposição de uma tarifação comercial ainda mais “contundente” contra o Brasil. A retaliação viria em resposta direta ao que foi percebido como uma afronta, ocorrendo apenas um dia após os Estados Unidos terem sinalizado a suavização de tarifas sobre produtos brasileiros.
Críticas à decisão do STF
Utilizando a plataforma X, De Luca disparou contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O jurista classificou a detenção como um ato de “má fé” e um desrespeito institucional tanto ao Secretário de Estado, Marco Rubio, quanto ao presidente Donald Trump. Para De Luca, o timing da operação — horas após o aceno positivo dos EUA no comércio exterior — configura uma escalada no que ele denominou de “caça às bruxas”.
O advogado contestou veementemente os fundamentos técnicos da prisão. Enquanto Moraes justificou a cautelar citando violações no uso da tornozeleira eletrônica e o “elevado risco de fuga” — mencionando a evasão de outros aliados de Bolsonaro e a proximidade do condomínio Solar de Brasília com a Embaixada dos EUA —, a defesa norte-americana ridicularizou o argumento. De Luca apontou a distância de 13 km entre a residência do ex-presidente e a representação diplomática como prova da fragilidade da acusação. “A justificativa baseia-se em geografia e especulação, não em evidências concretas de atos de obstrução ou plano de escape”, argumentou o representante da Rumble.
Situação do ex-presidente
Enquanto o cenário externo se deteriora, Jair Bolsonaro foi conduzido à Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília. Devido à prerrogativa do cargo que ocupou, ele permanecerá detido em uma Sala de Estado Maior, espaço segregado destinado a autoridades e altas figuras públicas, aguardando os desdobramentos jurídicos e políticos de sua detenção.











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