Dois homens foram presos na cidade de Santa Catarina. Em coletiva, delegada esclareceu mais detalhes do caso, que ainda é investigado.

A Polícia Civil encontrou o corpo do estudante e motorista de aplicativo Paulo Junior da Costa nesta sexta-feira (4), no interior de Laguna, Santa Catarina. Dois homens foram presos por suspeita de envolvimento no caso, e apontaram a localização do corpo. Paulo tinha 22 anos, estava desaparecido desde a noite do Ano Novo, 31 de dezembro, e foi morto a tiros, segundo a polícia. O caso é considerado esclarecido pela Polícia Civil, que agora trabalha para apurar mais detalhes. Para concluir o inquério, a polícia ainda precisa identificar qual dos homens é o autor dos tiros e o que motivou o assassinato. Assista a reportagem:
Um dos suspeitos teve prisão temporária decretada e o outro foi preso em flagrante por homicídio e ocultação do cadáver. Em coletiva na tarde de sexta, a Polícia Civil esclareceu mais detalhes sobre o caso. O veículo da vítima foi localizado na tarde de quinta-feira (3). A ação ocorreu em conjunto com as policias do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. De acordo com a polícia, na segunda, Paulo atendeu uma corrida pelo aplicativo em Porto Alegre com destino a Santo Antônio da Patrulha, no Litoral Norte. Depois disso, não foram encontrados mais registros do motorista, nem do carro, um Grand Siena vermelho.
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Paulo trabalhava fazendo corridas desde cedo na segunda-feira, conforme a delegada. “Até que, por volta das 17 horas, recebeu uma chamada do bairro Sarandi. Ali iniciou a trágica história do jovem, que era estudante de engenharia e trabalhava como motorista para obter mais recursos financeiros para faculdade e despesas pessoais”, comenta a delegada. A polícia acredita que os homens tenham obrigado Paulo a dirigir até Laguna, onde o mataram a tiros. Ainda não está claro qual dos dois suspeitos tenha sido o autor dos disparos. “Eles jogam um a responsabilidade para o outro”, diz Roberta. O corpo de Paulo está sendo periciado. A motivação também não é conhecida ainda. A delegada ressalta que os suspeitos têm longa ficha criminal, com crimes graves como homicídio, tráfico, roubo e ameaça.

Desaparecimento
Paulo contatou os familiares pela última vez na véspera de réveillon. Por volta das 19h30, a namorada do estudante recebeu uma mensagem dele, dizendo que havia aceitado uma corrida até Pelotas. “Percebemos que tinha alguma coisa errada, porque ele é muito família, principalmente nessas datas. A mensagem que ele enviou para a namorada não tinha sentido, colocou pontos entre as palavras…”, lembra a mãe de Paulo, Neiva Amador. Nesse momento, ele já estava em poder dos criminosos.

Depois, Paulo falou com o pai por telefone, por volta das 22h, dizendo que estaria voltando para casa, mas não retornou. O jovem morava em Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre, estudava engenharia mecânica e fazia estágio. Nas horas vagas, segundo a família, dirigia para conseguir uma renda extra. A mãe de Paulo, Neiva Amador, contou ao G1 que o filho não costumava fazer corridas fora de Guaíba. “Mas como estava de férias, estava fazendo direto.” O horário do estágio do jovem era entre 7h e 14h30. Depois, conforme Neiva, ele fazia corridas de aplicativos até por volta de 18h, “Ele faz só em Guaíba, depois do estágio até às 18h, antes de ir para a faculdade”, comenta a mãe.
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