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IBGE: Brasil tem 32,5 milhões de pessoas trabalhando sem CNPJ e sem carteira de trabalho, diz levantamento

Dados mostram que 31,7% da população ocupada não tem vínculo formal; centrais sindicais entregam pauta ao governo contra precarização.

Segundo apurado pelo Blog do Marcelo, o Brasil registrou um aumento no número de trabalhadores informais no primeiro trimestre deste ano, chegando a 32,5 milhões de pessoas – o equivalente a 31,7% do total de 102,5 milhões de empregados no país. Os dados, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam uma piora nas condições de trabalho em comparação com o mesmo período de 2023, quando a informalidade atingia 32,3 milhões (31,5% da população ocupada).

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A informalidade inclui autônomos sem CNPJ, trabalhadores sem carteira assinada no setor privado e outras categorias não contabilizadas, como 4,3 milhões de domésticos sem registro, 2,8 milhões de servidores públicos sem vínculo formal e 816 mil empregadores informais. Nos últimos cinco anos, o crescimento foi de quase 10%, saltando de 29,7 milhões em 2020 para o patamar atual.

Precarização e protestos

O avanço da informalidade reflete a precarização do mercado de trabalho, tema central de protestos realizados neste 1º de Maio em São Paulo. Manifestantes criticaram a exploração por empresas de aplicativo, que contratam trabalhadores como autônomos sem garantias trabalhistas. Atualmente, os autônomos sem CNPJ somam 19,1 milhões – quase um em cada cinco trabalhadores no país.

Na última terça-feira (29), centrais sindicais entregaram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Pauta da Classe Trabalhadora, que exige medidas contra a informalidade, terceirização e trabalho intermitente. O documento também aborda a “plataformização do trabalho”, demandando a regulamentação de direitos previdenciários e sindicais para motoristas e entregadores por aplicativo. Enquanto o Congresso discute projetos sobre o tema, milhões de brasileiros seguem sem proteção social, evidenciando um dos maiores desafios econômicos do país.



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